Após Argentina, Coreia do Sul descriminaliza o aborto no primeiro dia de 2021

As habitantes da Coreia do Sul ganharam na sexta-feira (1/1) o direito à interrupção voluntária da gravidez. A lei que criminalizava o aborto, aceito anteriomente apenas em casos de estupro ou risco de vida da mãe, foi retirada da constituição para liberar a prática a todas as mulheres. 

LEIA MAIS: Senado da Argentina aprova aborto legal nesta quarta-feira; votação foi acirrada

O aborto era tido como crime há 67 anos. "Os membros da Assembleia Nacional não concordaram em alterar a lei existente. Mas a lei deveria expirar após a decisão do Tribunal Constitucional de abril de 2019, que a qualificado ilegal. As disposições penais sobre o aborto na lei que o criminalizava não estão mais em vigor a partir de 1º de janeiro de 2021. Estou muito feliz em compartilhar esta boa notícia da Coreia do Sul ", declarou Na Young, líder associação Share, que defende os direitos das mulheres, segundo a Folha de S. Paulo.

Outros grupos de direitos das mulheres também querem uma estrutura legal, que garanta o acesso ao aborto para todos e com apoio do governo. Na outra ponta, o movimento "pró-vida" está reagindo e se organizando para que muitas emendas sejam aprovadas como medidas de coibir a prática. Em uma delas, querem proibir o aborto depois de seis ou dez semanas de gravidez e, em outra, pedem que os médicos tenham a opção de recusar a realização do aborto.

LEIA MAIS: Em nota técnica, Anvisa informa que testes podem não detectar nova cepa do coronavírus

Acompanhe todas as notícias sobre o novo coronavírus.