Condenado por estupro na Itália, Robinho volta a jogar pelo Santos; contratação foi criticada pela web

O jogador Robinho, de 36 anos, foi anunciado como o novo reforço do Santos, na noite do último sábado (10/10), nas redes sociais do clube. A contratação gerou revolta na web, já que o ex-jogador da seleção brasileira foi condenado por estupro em 2017, na Itália.

"O ROBINHO ESTÁ DE VOLTA! O eterno Rei das Pedaladas assinou contrato de cinco meses e acertou seu retorno para iniciar a quarta passagem pelo Santos!", diz a postagem do time no Twitter. A contratação de Robinho foi aprovada pelo Conselho Gestor e depois pelo Conselho Fiscal.

O ROBINHO ESTÁ DE VOLTA! O eterno Rei das Pedaladas assinou contrato de cinco meses e acertou seu retorno para iniciar a quarta passagem pelo Santos! #TheLastPedal ?? pic.twitter.com/h7YZjDc84L

— Santos Futebol Clube (@SantosFC) October 10, 2020

No rede social, o assunto foi um dos mais comentados com diversas críticas de internautas pela postura do time da Vila Belmiro. "Não importa o que você faz fora de campo, desde que marque os gols necessários para a nossa equipe", disse um. "Robinho é um homem condenado por estupro na Itália. Só não está preso pq saiu o país e o Brasil não extraditará um nativo para cumprir condenação em outro país", disse outro.

O Santos escolhe ignorar uma condenação por estupro e, com isso, dá o recado: não importa o que você faz fora de campo, desde que marque os gols necessários para a nossa equipe. Depois não adianta fazer campanha de 8 de março.

— Lívia Laranjeira (@livialaranjeira) October 10, 2020

Robinho é um homem condenado por estupro na Itália. Só não está preso pq saiu o país e o Brasil não extraditará um nativo para cumprir condenação em outro país. Isso deve constar em toda notícia sobre qualquer negociação que o envolva. https://t.co/CCR6IFQFvi

— Napoleão de Almeida - Instagram: @napoalmeida (@napoalmeida) October 9, 2020

O jogador foi condenado por "violência sexual em grupo", após supostamente estuprar uma jovem albanesa, de 22 anos na época. O caso aconteceu em uma boate em 2013, quando o brasileiro disputava a sua terceira temporada com a camisa do clube italiano Milan. O ato teria sido praticado por Robinho e outras cinco pessoas, de acordo com as investigações citadas pela imprensa italiana. Ele sempre negou as acusações.

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