Óleo de cozinha e carnes sofrem aumento de preço após prévia da inflação ter alta em Salvador
Óleo de cozinha e carnes sofrem aumento de preço após prévia da inflação ter alta em Salvador
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) também chamado de "prévia da inflação", ficou em 0,18% em setembro para Salvador e região metropolitana. O cálculo feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foi divulgado nesta quarta-feira (23/9).
Apesar de ser um aumento em relação a 2019, quando o valor era 0,04%, o crescimento foi menor que em agosto, quando foi registrada alta de 0,23%. A taxa também foi menor que a média do país, estipulada em 0,45% e teve o menor aumento dentre as 11 áreas pesquisadas pelo IBGE.
Segundo o órgão, o IPCA-15 funciona como uma prévia da inflação oficial do mês, refletindo os preços coletados entre 14 de agosto e 11 de setembro. No acumulado de janeiro a setembro deste ano, o dado acelerou na capital baiana e região metropolitana para 1,83%. Este número está acima do índice do Brasil como um todo (1,35%) e continua o 3º mais alto dentre os 11 locais pesquisados.
O IBGE acredita que a alta dos custos de alimentação (1,08%) e habitação (0,93%) provocaram o aumento, balanceadas pelas quedas em saúde (-0,78%) e transporte (-0,52%). No geral, houve aumentos nos preços médios de cinco dos nove grupos de produtos e serviços que formam o índice.
Entre os alimentos, o maior crescimento veio nas carnes (5,94%), puxadas pela costela (8,72%). Mas também houve altas relevantes em itens como leite longa-vida (8,94%) e óleo de soja (22,42%), que teve o maior aumento dentre as centenas de itens pesquisados. Também houve alta no gás de botijão (2,61%) e na energia elétrica (0,73%).
Do outro lado, a cebola (-28,02%) e o alho (-10,60%) foram os produtos com os maiores recuos médios nos preço. Nos 12 meses encerrados em setembro, o índice acumula alta de 3,02%, na RM Salvador, também aumentando em relação aos 12 meses encerrados em agosto (2,80%) e se mantendo maior que o indicador nacional, de 2,65%.
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