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Entre 25 países, Brasil é o segundo menos favorável à legalização do aborto, revela pesquisa

Entre 25 países, Brasil é o segundo menos favorável à legalização do aborto, revela pesquisa

Por Da Redação

Entre 25 países, Brasil é o segundo menos favorável à legalização do aborto, revela pesquisaWikimedia Commons

Uma pesquisa divulgada pela Global Views on Abortion, realizada anualmente pela Ipsos em 25 países do mundo, mostra que o Brasil é o segundo menos favorável à legalização do aborto. Entre os mil entrevistados brasileiros, apenas 16% acreditam que a interrupção voluntária da gravidez deveria ser permitida em todos os casos. A média global é 44%.


O resultado coloca o país como o mais intolerante ao aborto no ocidente, juntamente com o Peru, também com 16% de pessoas favoráveis à prática. O único país com o íncide ainda mais que os dois países sul-americanos é a Malásia, com apenas 10% favoráveis à interrupção da gravidez. Consideradas as 25 nações analisadas, Brasil, Peru e Málasia aparecem como os três mais interolerantes.


Na pesquisa, os entrevistados deveriam escolher a frase que mais representasse seu ponto de vista: o aborto deve ser permitido sempre que uma mulher desejar; o aborto deve ser permitido em determinadas circunstâncias (em caso de estupro, por exemplo); o aborto não deve ser permitido em hipótese alguma, exceto em risco da vida da mãe; o aborto nunca deve ser permitido, não importando sob quais circunstâncias; ou ainda a opção não/prefiro não responder.


O resultado mostrou que apenas 16% responderam que aborto deve ser permitido sempre que uma mulher desejar; 38% responderam que deve ser permitido em casos específicos; 21% acham que não deve ser permitido, exceto em caso de risco de vida da mãe; e 13% responderam que não apoiam o aborto em nenhuma ciscunstância. Ainda, 12% dos entrevistados não souberam ou não quiseram opinar sobre o tema.


2020 x 2014


A pesquisa Global Views on Abortion é realizada pela Ipsos no Brasil desde o ano de 2014, e ao ser analisada, mostra que a interrupção voluntária da gravidez já teve mais apoio. Em 2014, a soma do percentual de entrevistados que se mostraram favoráveis ao aborto em qualquer situação ou em determinadas circunstâncias, como estupro, foi de 53%. 


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