Ministro da Economia diz que prefere isolamento; "como cidadão, quero ficar em casa"
Ministro da Economia diz que prefere isolamento; "como cidadão, quero ficar em casa"
O ministro da Economia, Paulo Guedes, declarou, neste domingo (29/3), que prefere ficar em casa, e seguir as recomendações do ministério da Saúde, mas que é preciso "respeitar as opiniões dos dois lados".
Em videoconferência com representantes da Confederação Nacional dos Municípios, o ministro disse entender a recomendação dos médicos, mesmo que, como economista, preferisse voltar à normalidade.
“Vamos conversar sobre isso de uma forma construtiva. Eu, como economista, gostaria que pudéssemos manter a produção, voltar o mais rápido possível. Eu, como cidadão, seguindo o conhecimento do pessoal da saúde, ao contrário, quero ficar em casa e fazer o isolamento”, afirmou Guedes.
Apesar da declaração, ele alegou que a economia não irá suportar mais que dois meses estagnada. Para Guedes, um período maior que 60 dias de isolamento, irá provocar um cenário de desabastecimento e aumeto de juros e da inflação.
“Essa linha de equilíbrio é difícil, mas é uma questão de dois meses para rachar para um lado ou para outro. Ou funciona o isolamento em dois meses ou vai ter que liberar, porque a economia não pode parar senão desmonta o Brasil todo”, explicou o ministro.
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