Professores de Educação Física usam recursos próprios para suprir carência de equipamentos para aulas
Professores de Educação Física usam recursos próprios para suprir carência de equipamentos para aulas
As aulas de Educação Física estão comprometidas nas escolas brasileiras por falta de recursos que propiciem melhores equipamentos aos estudantes, conforme aponta pesquisa "Escola, Movimento e Esporte: Cenário de Desenvolvimento Humano Integral", realizada pelo Instituto Península, em parceria com a consultoria Plano CDE. Para suprir a carência, muitos professores usam recursos próprios na tentativa de viabilizar as aulas.
Conforme a pesquisa, cerca de 32% dos educadores físicos que atuam em instituições de ensino utilizam o próprio material para promover uma aula de qualidade, enquanto que 29% fazem a reciclagem de materiais para o ensino da disciplina.
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Embora a disciplina seja importante para o desenvolvimento dos estudante, a referida pesquisa alerta que 9% das instituições de ensino do Brasil não consideram a educação física como disciplina obrigatória na grade curricular e a atividade física não é ofertada aos alunos em 2% das escolas. A ausência de aulas de educação física nas escolas contraria a Lei de Diretrizes e Bases (LDB), que diz: "a educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular obrigatório da educação básica".
Modalidades esportivas
Além da precariedade dos equipamentos para aulas de educação física, a pesquisa aponta que docentes reclamam da falta de variedade das modalidades esportivas nos colégios brasileiros.
De acordo com o levantamento "Escola, Movimento e Esporte: Cenário de Desenvolvimento Humano Integral", em boa parte das escolas, cerca de 65%, estão presentes apenas futebol, voleibol e handebol, nessa ordem de prevalência.
A apuração ouviu 7.500 professores e diretores da educação básica em escolas distribuídas em todas as regiões do Brasil.
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