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"Não aguentam mais", diz Tiago Correia após protesto na BA-463 por problema na rodovia

"Não aguentam mais", diz Tiago Correia após protesto na BA-463 por problema na rodovia

Por Da Redação

"Não aguentam mais", diz Tiago Correia após protesto na BA-463 por problema na rodovia leitor/Aratu On

Manifestantes fecharam um trecho da BA-463 - no município de São Desidério, a 900 km de Salvador -, nesta sexta-feira (13/3), para reivindicar a requalidicação da rodovia. Os moradores dizem que, em 2018, o governador da Bahia, Rui Costa (PT), garantiu a obra. Na época, o gestor estadual teria dito que foram liberados cerca de R$ 30 milhões para a execução do serviço. 


O problema já gerou críticas na cúpula política. O deputado estadual Tiago Correia (PSDB) cobrou uma resposta. "É um absurdo a forma que o governo trata as estradas das regiões de produção agrícola. Esta rodovia é um canal de escoamento de soja e outros produtos agrícolas do Oeste do estado. Os produtores não aguentam mais, a má qualidade das estradas compromete toda a região produtora, tirando competitividade da nossa produção", afirmou.


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Correia comentou, ainda, as dificuldades de uma região específica da Bahia. "Neste caso específico, os Moradores de Sítio do Rio Grande protestam pela dificuldade em se locomover tanto para Barreiras quanto para São Desidério. Já fazem quase dois anos que a promessa foi feita pelo governador e até hoje nada. Parece que Oeste foi esquecido pelo Governo do Estado, é preciso uma solução imediata para este problema". 


Por meio de nota, a Secretaria de Infraestrutura da Bahia (Seinfra) afirmou que já está tomando as providências necessárias para a retomada da obra de recuperação em aproximadamente 125 km da BA-463, entre São Desidério e Roda Velha.


"A empresa responsável pela obra paralisou o serviço com 27% de execução. O assunto está sendo tratado com a Procuradoria Geral do Estado (PGE). A Seinfra pretende além de cobrar da empresa o reinicio da obra, saber quais as diretrizes no caso de não retomada dos serviços, em que serão adotadas medidas judiciais, incluindo os danos causados ao Estado pela paralisação", disse a pasta por meio de nota. 



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