Paulo Guedes diz que preço da gasolina vai cair e pede "serenidade" ao falar de dólar alto
Paulo Guedes diz que preço da gasolina vai cair e pede "serenidade" ao falar de dólar alto
A segunda-feira (9/3) foi agitada para os economistas: o dólar manteve alta histórica, custando R$ 4,70, e as bolsas de todo o mundo despencaram, incluindo a brasileira. Apesar disso, o Ministro da Economia, Paulo Guedes, pediu "serenidade".
“Temos que manter absoluta serenidade. E a maior resposta à crise são as reformas”, disse ao chegar ao Ministério da Economia. A queda das bolsas de valores em todo o mundo está sendo atribuida ao medo do coronavírus e a diminuição do preço do barril de petróleo, com menor preço desde 1991. No Brasil, a Ibovespa teve "circuit breaker", uma parada programada por ter queda de mais de 10%. A Petrobrás já perdeu cerca de R$ 60 bilhões em valor de mercado.
Sobre o preço do petróleo, em queda, Guedes disse que “vai cair”. “Quando o preço do petróleo subiu, todo mundo [disse] ‘greve dos caminhoneiros, terrível, inflação vai voltar’. Aí o preço do petróleo cai e todo mundo vai falar o que agora? O que nós vamos falar?”. Ainda nesse tema, o ministro garantiu que o preço da gasolina também vai despencar.
Segundo Paulo Guedes, a reforma administrativa pode ser enviada ao Congresso ainda esta semana, após o retorno do presidente Jair Bolsonaro dos Estados Unidos. Ele disse ainda que a “contribuição inicial” do governo à reforma tributária será encaminhada ao Congresso até a próxima semana.
“O Brasil era o paraíso dos rentistas e o inferno dos empreendedores. Justamente porque tinha um juro muito alto e acumulou reserva, várias vezes, o Brasil praticou populismo cambial. Jogava o câmbio para R$ 1,50, R$ 1,20, R$ 1,80. Por muito tempo, o Brasil ficou com os juros muito alto e o câmbio falsificado lá em baixo, exatamente porque tinha reservas e colocava o juros na lua”, disse.
Ele ainda se mostrou otimista. “No quarto trimestre deste ano que acabou [2019] sobre o quarto trimestre do ano anterior [2018] já estava crescendo a 1,7%.” O ministro acredita que a tragédia de Brumadinho e a crise na Argentina levaram à redução do crescimento econômico do Brasil em 2019.
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