Governador de São Paulo afasta mais 32 policiais no caso Paraisópolis
Governador de São Paulo afasta mais 32 policiais no caso Paraisópolis
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), atendeu a um pedido de parentes das vítimas pisoteadas em Paraisópolis e afastou mais 32 policiais militares que atuaram na ocorrência; seis agentes já haviam sido afastados no dia seguinte ao caso. Eles deverão passar a atuar exclusivamente em atividades administrativas até a conclusão das investigações. As famílias relataram receio de que os agentes prejudicassem as investigações e até mesmo se envolvessem em casos similares.
A reunião com os parentes ocorreu na noite desta segunda-feira (9/12), no Palácio dos Bandeirantes. O afastamento integrou uma série de reivindicações apresentadas pelas famílias. Os 32 policiais fazem parte da tropa do 16.º Batalhão, que atua na área de Paraisópolis. As investigações são conduzidas pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil. Uma comissão externa formada por membros da sociedade civil já havia sido criada para acompanhar a investigação, o que também tinha sido um pedido das famílias.
Para as famílias, os policiais contribuíram diretamente com as mortes ao encurralarem os frequentadores do baile funk que ocorria na comunidade. Já os agentes falam que atuavam em uma perseguição a ocupantes de uma moto que efetuaram disparos contra eles e iniciaram a confusão ao entrar no evento. Em seguida, teriam realizado uma dispersão após viaturas terem sido depredadas. O advogado de parte dos policiais disse na semana passada que a ação evitou tragédia ainda maior.
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