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Mulheres que estupravam filhas, filmavam e colocavam na internet são presas

Mulheres que estupravam filhas, filmavam e colocavam na internet são presas

Por Da Redação

Mulheres que estupravam filhas, filmavam e colocavam na internet são presasimagem ilustrativa

Duas mulheres acusadas de participarem de uma série de estupros e torturas contra duas crianças, uma de 5 anos e uma de 12 anos, foram presas nesta quinta-feira (19), no interior de São Paulo.  De acordo com informações da Agência Brasil,  uma das crianças que aparecem nas gravações é filha de uma das detidas e a outra é filha de um homem preso na mesma operação. Os estupros eram filmados e distribuídos em fóruns da deep web.

A ação faz parte da operação Pedomon, da Polícia Federal(PF), que começou em maio deste ano. A entidade informou que a investigação começou após a Interpol avisar que havia prendido um casal de ucranianos que produzia e distribuía arquivos contendo imagens de abuso sexual infantil naquele país, quando foi identificada a participação de um brasileiro no crime, pai da outra criança.

Ainda de acordo com a PF, o homem tentou destruir seu laptop e celulares, sem sucesso. Os dois objetos possuiam diversos arquivos contendo cenas de abuso sexual praticadas por ele em companhia de duas mulheres, tendo duas crianças como vítimas. A primeira fase da operação não fora divulgada à imprensa a fim de não prejudicar a identificação de outros envolvidos.

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?Há registro da ocorrência de mais de 30 estupros, além de imagens de tortura praticada contra uma das crianças. No caso de uma das agressoras, foi possível individualizar aproximadamente 20 atos de abuso sexual praticados contra o próprio filho. Os estupros eram filmados pelos agressores, que posteriormente os trocavam em fóruns da Deepweb dedicados especificamente a abusos sexuais praticados por pais e mães?, informa a PF por meio de nota a Agência Brasil.

O crime de publicação de imagens de pornografia infantil prevê pena de 3 a 6 anos de reclusão. Já o estupro de vulneráveis prevê de 8 a 15 anos de prisão. As crianças foram encaminhadas ao conselho tutelar.

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