Na Itália, Battisti confessa participação em homicídios pela 1ª vez; Bolsonaro comenta
Na Itália, Battisti confessa participação em homicídios pela 1ª vez; Bolsonaro comenta
Cesare Battisti, ex-integrante do grupo terrorista Proletários Armados pelo Comunismo (PAC), admitiu pela primeira vez sua participação nos quatro homicídios pelos quais foi condenado à prisão perpétua. Battisti confessou os crimes perante Alberto Nobili, que coordena o órgão antiterrorismo do Ministério Público de Milão, pouco mais de dois meses depois de ter sido extraditado à Itália para cumprir sua pena.
O presidente Jair Bolsonaro comentou sobre o caso em seu perfil oficial no Twitter, na manhã desta segunda-feira (25/3) e deu um “recado”: “A nova posição do Brasil é um recado ao mundo: não seremos mais o paraíso de bandidos!”
Por anos denunciei a proteção dada ao terrorista, aqui tratado como exilado político. Nas eleições, firmei o compromisso de mandá-lo de volta à Itália para que pagasse por seus crimes. A nova posição do Brasil é um recado ao mundo: não seremos mais o paraíso de bandidos!
? Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) 25 de março de 2019
Battisti, “herói” da esquerda, que vivia colônia de férias no Brasil proporcionada e apoiada pelo governo do PT e suas linhas auxiliares (PSOL, PCdoB, MST), confessou pela 1ª vez participação em 4 assassinatos quando integrou o grupo terrorista Proletários Armados pelo Comunismo.
? Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) 25 de março de 2019
Segundo Nobili, a admissão confirma tudo o que está na sentença contra Battisti, incluindo os quatro homicídios e “uma maré de roubos e furtos para autofinanciamento”. “Eu falo apenas de minhas responsabilidades, não delatarei ninguém. Estou ciente do mal que fiz e peço desculpas aos familiares [das vítimas]”, afirmou Battisti, de acordo com o procurador, que acrescentou que a confissão é um “reconhecimento importante ao trabalho dos magistrados”.
Nobili é responsável pelo inquérito que investiga as supostas ajudas recebidas por Battisti em seu período de fuga. A confissão foi feita no último fim de semana, na penitenciária da Sardenha onde ele cumpre pena de prisão perpétua. “Battisti admitiu ter participado diretamente dos quatro homicídios, sendo que foi o executor material em dois deles”, reforçou Francesco Greco, chefe do Ministério Público de Milão.
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