“Vamos varrê-los do mapa”, diz Deraldo Damasceno sobre ameaças de traficantes
“Vamos varrê-los do mapa”, diz Deraldo Damasceno sobre ameaças de traficantes
O titular da 28ª Delegacia Territorial (DT/Nordeste de Amaralina), Deraldo Damasceno, se pronunciou nesta sexta-feira (28/12) sobre as ameaças que vem sofrendo de traficantes do bairro onde ele trabalha. Durante entrevista ao programa da TV Aratu, Ronda, o delegado prometeu prender ou até “varrer do mapa” os criminosos.
LEIA MAIS: Traficantes do Nordeste ameaçam explodir PM e matar delegado; ?vou jogar granada?
“São capazes de fazer, mas estão avisando muito. Quando mais avisam, mais a gente se prepara. Ali tem Polícia Civil e Militar. Se nossas forças locais tiverem necessidade de reforço chegam rápido, em um minuto. Quando a polícia chega eles se escondem em casas de pessoas inocentes. Precisam sair de circulação. ‘Cambada’ de moleques que não sabem o que dizem, mas sabem o que fazem. Vamos varrê-los da face da Terra”, garantiu Deraldo Damasceno.
Na semana passada, áudios de traficantes vazaram nas redes sociais. Além das ameaças contra o titular da Polícia Civil local, os suspeitos também debocharam da morte do cabo da Polícia Militar, Gustavo Gonzaga da Silva. “Isso é revoltante, como policial que sou. O que fizeram com Gonzaga foi uma barbárie […] Isso revolta”, pontuou.
ESCUTE AS FAIXAS:
“Eu tenho ciência dos áudios e sei que eles viralizaram. Esses áudios estão nas mãos e bocas da população baiana. As pessoas têm me interpelado nas ruas sobre isso. Ora, se a população tem conhecimento, imagina a polícia, inclusive a Secretaria da Segurança Pública. Toda a polícia sabe disso e providências estão sendo adotadas no sentido de coibir a ação desses marginais naquele território onde trabalho junto com a 40ª Companhia da PM”, acrescentou Deraldo.
Em um dos áudios, os traficantes dizem que vão explodir a delegacia e a sede da PM no Nordeste de Amaralina. “Parece que [bandidos] não têm medo, mas possuem. Dizem que vão jogar granada na delegacia, no quartel. Estamos esperando que eles se ousem, sequer, a chegar perto. Eles não farão isso, porque já temos estratégias no sentido de reagir. São muitos lá. Entre sexta e sábado estavam circulando entre o Areal e Boqueirão cerca de 60 homens. Passavam de 20 em 20 com armas longas, pistolas alongadas […] Quando a polícia chega, desaparecem. Quando são pegos e há uma surpresa, quem perde são eles”, finalizou o titular da 28ª delegacia.
Acompanhe nossas transmissões ao vivo e conteúdos exclusivos no www.aratuonline.com.br/aovivo e no www.aratuonline.com.br/lives. Nos mande uma mensagem pelo WhatsApp: (71) 99986-0003.