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Polícia investiga João de Deus por suposta venda de falsas pedras preciosas

Polícia investiga João de Deus por suposta venda de falsas pedras preciosas

Por Da Redação

Polícia investiga João de Deus por suposta venda de falsas pedras preciosasUol

Além dos mais de 500 relatos de abuso sexual, o Ministério Público e a Polícia Civil de Goiás investigam o médium João de Deus por, supostamente, vender pedras preciosas falsas como verdadeiras.


A denúncia foi feita por um negociador e gerou a abertura de um inquérito pela Delegacia de Investigações Criminais de Goiânia, que suspeita de estelionato.


O médium foi questionado sobre esse suposto golpe em depoimento prestado no domingo (16/12) e alegou que “nunca forneceu certificados quando da venda das referidas pedras”.


O nome do denunciante é mantido em sigilo pelos investigadores.O garimpo, a lapidação e a negociação de pedras preciosas estão entre as diversas atividades do médium, que incluem a venda de “remédios” fabricados em um laboratório na casa dom Inácio de Loyola, em Abadiânia, e a exploração de sete fazendas, nas quais retira R$ 60 mil mensais, lojas e imóveis.


O médium manteve garimpos em Crixás e Santa Terezinha e, atualmente, faz extração de pedras em Abadiânia e em sua propriedade rural de Pilar de Goiás. Algumas delas, como cristais, são vendidas na própria casa dom Inácio de Loyola, onde ele faz os atendimentos.


Os relatos sobre a venda de pedras falsas, segundo investigadores, ainda são genéricos. As apurações serão aprofundadas num segundo momento, pois o foco, por ora, são as queixas de abuso sexual.


João de Deus é suspeito de abusar sexualmente de mulheres que procuravam atendimento na casa dom Inácio. Na última sexta (14), a Justiça decretou a prisão preventiva do médium. Ele ficou escondido num sítio na zona rural de Abadiânia até se entregar na tarde de domingo (16) e ser levado para a prisão em Aparecida de Goiânia.


A Justiça ainda apreciará pedido de habeas corpus apresentado pela defesa do médium. A previsão é de que os primeiros inquéritos sobre abusos sejam concluídos em até 15 dias e enviados ao Ministério Público, que decidirá sobre eventuais denúncias à Justiça.


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