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Grupo protesta em frente à escola no Cabula e trânsito fica lento na região

Grupo protesta em frente à escola no Cabula e trânsito fica lento na região

Por Da Redação

Grupo protesta em frente à escola no Cabula e trânsito fica lento na regiãoleitor/Aratu Online

Com cartazes, aproximadamente 40 pessoas protestam, na manhã desta segunda-feira (26/11), em frente à escola Estadual Visconde de Itaparica, na Rua Silveira Martins, no bairro do Cabula, em Salvador. Utilizando pneus, o grupo bloqueou um dos lados da via, o que intensifica o trânsito na região. A velocidade média no local, sentido Cabula, é de 10 Km/h, segundo dados da Transalvador.


Foto: leitor/Aratu Online


Outro protesto, de estudantes, acontece no final desta manhã, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), também na capital baiana.


REESTRUTURAÇÃO


Desde a semana passada, uma série de manifestações vêm acontecendo na cidade devido ao fechamento de escolas. Porém, em entrevista ao Aratu Online, o superintendente de Políticas para a Educação Básica do Estado, Ney Campello, disse que se trata de uma “reestruturação”.


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Ele explicou que a mudança afeta menos de 10% da rede ? atualmente com 1.240 unidades de ensino -, e que a reorganização é divulgada com ?bastante antecedência? aos diretores das escolas, que devem repassar a informação aos pais.


?As famílias podem ficar tranquilas, pois não há nenhum movimento sem diálogo?, afirmou Campello. Segundo ele, o governo do estado vem conversando com as prefeituras para que elas ?assumam o ensino fundamental?, como propõe a lei 9.394/96, de diretrizes e bases da educação nacional. ?O estado responde por aproximadamente 200 mil matrículas e as prefeituras querem postergar a decisão?, pontuou.


A ?municipalização da educação?, citada acima, é um dos critérios para a reestruturação da rede estadual, assim como a ?otimização dos recursos?, ainda de acordo com o superintendente. Ele cita, por exemplo, que a ideia é sair de imóveis alugados ? muitos há mais de 20 anos -, inadequados, e ir para locações próprias, com maior capacidade.


?A resistência dos pais, alunos e professores é natural, mas precisamos fazer isso para requalificar o ensino e investir em mais projetos dentro da área da educação, de arte e esporte, por exemplo?, concluiu Campello.


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