Whatsapp limita encaminhamento de mensagens para combater fake news
Whatsapp limita encaminhamento de mensagens para combater fake news
O aplicativo de mensagens Whatsapp vai passar a ter um limite de destinatários para o encaminhamento de mensagens. Segundo a empresa, de propriedade do Facebook, o objetivo com isso é reduzir a disseminação de notícias falsas. A novidade foi anunciada nesta quinta-feira (19/7) pela empresa por meio de seu blog institucional e já está valendo.
O Whatsapp é a segunda maior rede social do planeta, com 1,5 bilhão de usuários. A plataforma perde apenas para o Facebook, com 2,2 bilhões de pessoas inscritas. No Brasil, são mais de 100 milhões de pessoas com o aplicativo.
Até antes da mudança, uma mensagem poderia ser repassada a até 250 chats (conversas, que podem ocorrer com pessoas ou grupos) de uma vez. Com a limitação, o número será de 20 chats quando alguém desejar encaminhar um texto recebido.
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Na Índia, a restrição será maior, com o encaminhamento sendo permitido somente cinco chats. Também haverá uma alteração na ferramenta de repasse, retirando a opção de perto das mensagens. O país registrou casos de linchamentos e assassinatos a partir de boatos disseminados pelo Whatsapp, o que colocou o aplicativo em questão e gerou debates em diversos países.
?Nós acreditamos que essas mudanças, que nós vamos continuar avaliando, vão ajudar a manter o Whatsapp no sentido do que ele foi desenvolvido para ser: um aplicativo de mensagens privadas?, afirmou a empresa em seu blog.
O app vem sendo apontado por especialistas e autoridades como um dos canais mais potentes de difusão de notícias falsas. Entre os fatores que abririam espaço para esse tipo de prática estariam a facilidade de repassar as mensagens e a ausência de identificação desse tipo de procedimento, o que favoreceria uma lógica de mensagens sem autoria.
Para lidar com o segundo problema, na semana passada o Whatsapp já havia anunciado que as mensagens repassadas passariam a ser identificadas enquanto tal. ?Esta indicação extra tornará conversas individuais e em grupo mais fáceis de serem seguidas?, argumentou a empresa em seu blog institucional.
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