EXECUÇÃO: PF abre inquérito para apurar origem de munição que matou Marielle e Anderson

16/03/2018 19h12Atualizado em: 16/03/2018 19h15

Reprodução

A Polícia Federal instaurou inquérito para apurar a origem das munições e as circunstâncias envolvendo as cápsulas encontradas no local onde a vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e o motorista Anderson Pedro Gomes foram assassinados.

A informação foi divulgada hoje (16/3) em nota conjunta das polícias Federal e Civil do Rio de Janeiro, logo depois que a Rede Globo veiculou reportagem na qual afirma que a munição usada no crime era de uma pistola calibre 9mm que pertencia a lotes vendidos para a Polícia Federal (PF) de Brasília, em 2006.

A perícia da Divisão de Homicídios indica que o lote da munição UZZ-18 é original e, sendo assim, não teria sido recarregada. Informações também indicam que os lotes foram vendidos à PF de Brasília pela empresa CBC, no dia 29 de dezembro de 2006, com as notas fiscais número 220-821 e 220-822.

A nota conjunta das polícias informa que o inquérito da PF se soma à investigação conduzida pela Polícia Civil. As duas corporações reiteraram ?o compromisso de trabalhar em conjunto para a elucidação de todos os fatos envolvendo os homicídios da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Pedro Gomes, ocorrido na noite da última quarta-feira, no Rio de Janeiro?.

A vereadora do PSOL Marielle Franco foi assassinada com quatro tiros na cabeça, quando ia para casa no bairro da Tijuca. A parlamentar viajava no banco de trás do carro conduzido por Anderson Gomes, quando criminosos emparelharam com o carro da vítima e atiraram nove vezes. Anderson também morreu no ataque.

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*Publicada originalmente às 15h07