Mulher procura pelo marido na Bahia; ?O carro e o celular dele ficaram no mercadinho?
Mulher procura pelo marido na Bahia; ?O carro e o celular dele ficaram no mercadinho?
Do Simões Filho Online, parceiro do Aratu Online
Há oito dias, Cleidiane de Sá Neves, 23 anos, está desesperada à procura do marido, o mecânico Erinaldo de Araújo Silva, 33 anos, conhecido como ?Barata?. O celular e o carro dele foram encontrados em um mercadinho. Tudo aconteceu no município de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador.
Ele saiu de casa na Rua da Gloria, região da Avenida Paulo Souto, em uma localidade conhecida como Alto do Eucalipto, na manhã da terça-feira (16/1). O destino, uma borracharia, no Posto Paraki, local onde ele trabalha. O mecânico chegou a empresa por voltas 6h e realizou serviço normalmente. ?Ele disse ‘amor, vou trabalhar’, me deu um beijo, e saiu?, revela Cleidiane de Sá. Ela conta que o viu de longe, pela tarde, por volta das 16h.
A esposa só tomou conhecimento do desaparecimento do marido no dia seguinte, ao ser informada por um homem que o mecânico havia deixado o celular carregando e o carro estacionado em um mercadinho.
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A primeira atitude da mulher foi procurar o marido. ?Eu fui até o local e a dona do mercadinho disse que ele havia estacionado o carro por volta da 18h, mas não retornou para buscar os pertences e desde então, ele não foi mais visto?, relata a moça, com desânimo e muito preocupada.
Cleidiane registrou a ocorrência na Delegacia de Proteção à Pessoa (DPP) e fez buscas em vários lugares.
Companheira de Erinaldo há um ano e meio, Cleidiane ainda conta que chegou a receber uma ligação informando que um corpo foi encontrado na cidade de Alagoinhas e que seria do seu esposo, mas ela não conseguiu confirmar a informação. A companheira de Erinaldo ainda tem esperança de encontra-lo com vida, já que familiares foram ao local, e acreditam que se trata de uma informação falsa.
?Não consigo acreditar que isso aconteceu. Não quero aceitar, não tem cabimento uma situação dessa, ele não tem inimigo, todos aqui na rua são amigos dele. Ele é uma pessoa boa, não se envolve com nada de errado. Sua vida é do trabalho para casa, raramente ele chegava tarde em casa, o máximo que chegava era 23h30, quando ia tomar uma cerveja, mas nunca sumiu?, lamenta a jovem, muito abalada.
?Se fizeram algo com ele, eu não entendo e quero saber porque fizeram. Eu não vou me acalmar enquanto eu não descobrir se fizeram algo com ele e porque fizeram, pois nada fica impune?, desabafa, desolada.
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*Publicada originalmente às 16h38