PERDAS: Relembre as personalidades que morreram em 2017
PERDAS: Relembre as personalidades que morreram em 2017
O ano de 2017 foi marcado por grandes perdas no mundo artístico e em outras áreas. Já em janeiro, o acidente com o avião o ministro Teori Zavascki chocou o Brasil com dúvidas e “teorias de conspiração”, visto que o magistrado era relator da Operação Lava Jato. Também na política, a morte cerebral da ex-primeira dama Marisa Letícia repercutiu bastante na Internet. Na época, o ex-presidente Lula autorizou a doação de órgãos da esposa.
Já no mundo artístico, personalidades do jornalismo, da música, como Belchior, Luiz Melodia e Jerry Adriani, além de atores e humoristas, como Paulo Silvino e Márcia Cabrita, também deixaram lembranças. Confira abaixo.
Teori Zavascki (15 de agosto de 1948 – 19 de janeiro de 2017)
O ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), morreu aos 68 anos, após a queda de um avião em Paraty, no litoral sul do Rio de Janeiro. A morte foi confirmada por seu filho em redes sociais e diversas teorias a respeito do acidente surgiram, na época.
Russo (7 de julho de 1931 – 28 de janeiro de 2017)
Antônio Pedro de Souza e Silva, mais conhecido como Russo, foi, possivelmente, o assistente de palco mais famoso da Globo. Ele se tornou conhecido desde os tempos do Cassino do Chacrinha, na década de 1970, e trabalhou também com Luciano Huck, Xuxa e Faustão. No começo deste ano, ele sofreu falência múltipla de órgãos e morreu aos 85 anos.
Marisa Letícia (7 de abril de 1950 – 3 de fevereiro de 2017)
Aos 66 anos, a ex-primeira dama do Brasil – esposa do ex-presidente Lula – teve morte cerebral confirmada em fevereiro, dez dias após ser internada no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, em virtude de um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico. Lula autorizou a doação de órgãos e, na época, o atual presidente Michel Temer decretou luto oficial de três dias.
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Jerry Adriani (29 de janeiro de 1947 – 23 de abril de 2017)
Um dos ídolos da Jovem Guarda, assim como Roberto e Erasmo Carlos, Jerry Adriani era o nome artístico de Jair Alves de Souza, nascido em São Paulo. O artista começou cantando em italiano, nos anos 1960, e comandou programais musicais como Excelsior a Go Go e A Grande Parada, no referido período. Apaixonado por rock, incentivou Raul Seixas, tocando e gravando suas músicas. Além disso, participou de filmes, peças e espetáculos musicais.
O cantor ainda estava em turnê, aos 70 anos, quando foi internado no início do ano com problemas de saúde, sendo diagnosticado com câncer semanas depois.
Belchior (26 de outubro de 1946 – 30 de abril de 2017)
Compositor de “Como nossos pais”, sucesso na voz de Elis Regina, e de “Apenas um rapaz latino americano”, Belchior nasceu no Ceará. Seu primeiro álum foi lançado em 1974 e o último, em 2002. Desde 2009, no entanto, que o artista não fazia aparições públicas, pois decidiu abandonar a carreira e viver recluso. Especulações sobre seu paredeiro e as dificuldades financeiras marcaram os últimos anos do cantor, que recusava entrevistas. A causa da morte foi um rompimento da aorta.
Nelson Xavier (30 de agosto de 1941 – 10 de maio de 2017)
Ator e diretor consagrado, Nelson Xavier atuou em peças importantes da dramaturgia nacional, como Eles não Usam Black-tie (1958), de Gianfrancesco Guarnieri, e Julgamento em Novo Sol, de Augusto Boal. Revisor da revista Visão, também foi crítico de teatro e cinema, e, na TV, deixou sua marca na minissérie Lampião e Maria Bonita (1982), vivendo o famoso cangaceiro. Em 2010, deu vida ao médium Chico Xavier no filme de mesmo nome, papel que considerava o maior da sua carreira.
Com mais de 40 filmes no currículo, Nelson morreu vítima de complicações de uma doença pulmomar.
Paulo Silvino (27 de julho de 1939 – 17 de agosto de 2017)
“Cara, crachá”. Este foi um dos bordões famosos do ator e humorista, que perdeu uma luta contra um câncer de estômago. Filho de um comediante e de uma pianista, ele começou a carreira no rádio e participou, por décadas, de programas humorísticos como Faça Humor, Não Faça Guerra (1970), Planeta dos Homens (1976) e Viva o Gordo (1981), além do Zorra Total (1999), no qual viveu o porteiro Severino, dono do bordão do citado anteriormente.
Rogéria (25 de junho de 1943 – 4 de setembro de 2017)
Nasceu Astolfo Barroso Pinto, viveu Rogéria. Auto intitulava-se como a “transformista da família brasileira” e foi o ícone gay de várias gerações. Vestiu-se de mulher, pela primeira vez, aos 14 anos, e fez de tudo na vida. Foi vedete de boate, maquiadora, atriz e até jurada no Cassino do Chacrinha. Rogéria morreu de choque séptico, após ter sido internada para tratar de uma infecção urinária.
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Marcelo Rezende (12 de novembro de 1951 – 16 de setembro de 2017)
Uma das perdas mais comentadas do ano, o jornalista e apresentador Marcelo Rezende morreu quatro meses após ser diagnosticado com câncer de pâncreas. No início da carreira foi repórter esportivo, mas se destacou, mesmo, no jornalismo investigativo. Seu último trabalho foi no programa Cidade Alerta, da Record. Pai de cinco filhos, polêmicas envolvendo sua herança, namorada e família marcaram seus últimos momentos.
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Márcia Cabrita (20 de janeiro de 194 – 10 de novembro de 2017)
A atriz e humorista lutava, desde 2010, contra um câncer de ovário. Famosa pela Neide Aparecida do inesquecível Sai de Baixo (1997), ela fez a Narcisa de Novo Mundo (2017), novela da qual precisou se afastar por causa dos problemas de saúde. Márcia deixou uma filha de 15 anos.
Eva Todor (1919 – 10 de dezembro de 2017)
Eva nasceu em Budapeste, na Hungria, e veio para o Brasil em 1929, fugindo da guerra. Apesar da pouca idade, ela já se apresentava na Ópera Real de seu país de origem e, em terras brasileiras, trocou o sobrenome para ‘Todor’. Atriz de teatro, fez sucesso na TV com personagens cômicos em novelas como Locomotivas (1977), Top Model (1989), O Cravo e a Rosa (2000) e Caminho das Índias (2009). Seu último papel na televisão foi na novela Salve Jorge (2012). Ela sofria do mal de Parkinson e morreu em virtude de uma pneumonia.
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