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‘TRANQUILÃO’: Em entrevista ao Aratu Online, Sapão fala sobre funk, família e Carnaval 2018

‘TRANQUILÃO’: Em entrevista ao Aratu Online, Sapão fala sobre funk, família e Carnaval 2018

Por Juana Castro

‘TRANQUILÃO’: Em entrevista ao Aratu Online, Sapão fala sobre funk, família e Carnaval 2018Reprodução

“Que batida é essa que na balada é sensação?”


Se você leu o trecho acima cantando, provavelmente teve o ‘impulso’ de responder: “é claro que é o funk, meu irmão” e entrega, assim (além da sua idade), que viveu uma das explosões do gênero musical supracitado, no início dos anos 2000.


Agora, vou desafiar você… Sabe com quem o Aratu Online conversou?


Ele mesmo: Jefferson Fernandes Luiz, mais conhecido como MC Sapão ou, atualmente, apenas ‘Sapão’, que fez três shows em Salvador nas últimas quinta (9/11) e sexta-feira (10/11). Neste dia, inclusive, participou, ao vivo, dos programas Tudo NovoUniverso, ambos da TV Aratu.


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Durante a conversa com o portal, também na sexta, o carioca da comunidade de Nova Brasília, Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, refletiu sobre o funk, carreira, e afirmou não gostar de misturar vida pessoal com a profissional, evitando falar sobre os filhos, por exemplo. Além disso, revelou que recebeu convites para o Carnaval 2018, em Salvador, mas não fechou nada, pois ainda não houve ‘conversa sobre valores’.


Sobre o público soteropolitano, foi positivo. “A primeira impressão foi a melhor possível e a galera correspondeu muito”, disse Sapão.


Confira isso e muito mais na entrevista abaixo


Aratu Online (AOL): Como avalia sua carreira no funk, após um período de queda e novamente ascensão do ritmo?


Sapão (S): Eu venho me reinventando. Sou um dos primeiros a explorar o funk vindo de comunidade e vejo essa queda e ascensão do funk como algo normal para qualquer gênero musical, como axé, pagode, rock, samba, entre outros. Passei pela primeira explosão, pela queda, segunda explosão e o momento atual. Para mim, isso é funk, história e vida.


AOL: Quais músicas não podem faltar nos show?


S: Eu to tranquilão, Vou Desafiar Você e Perder a Linha, que é minha música nova, de trabalho, e está sendo bem aceita, porque gravei com o Fitdance. Tudo ‘miseravão’. ‘Fitdance, I love you’.



AOL: Tem feito quantos shows por mês?


S: Confesso que, com essa crise, tenho feito de oito a dez shows. Mas já cheguei a 20, 25, e estamos torcendo por isso em 2018. Já fiz uma reza forte, já joguei oferenda no mar… Ano que vem quero fazer 30 shows mensais.


AOL: Você já veio outras vezes a Salvador. Como é sua relação com a cidade?


S: Fiquei cinco anos seguidos em um camarote, no Carnaval, de 2003 a 2008. Depois fiz outros. Tenho uma história longa aqui na Bahia. Acho que meu trabalho, pelo menos aqui, é muito bem aceito. Já fiz circuito Campo Grande, Barra/Ondina, junto com bandas como Jammil (antiga formação), outras de pagode, como Fantasmão, com Ed City e Parangolé.


AOL: Falando nisso, tem alguma previsão para o Carnaval?


S: Já tive alguns convites, mas ainda não pagaram [risos]. Depois que pagarem, a gente conversa. O Carnaval é a melhor hora para ganhar dinheiro. Todo mundo ganha nesse período. Para mim também é bom, porque não fico só no funk. Recebo convite para cantar em festa de samba, recebo convite para Salvador, para puxar trio, em Carnavais fora de época… Canto de tudo!


AOL: Você é casado. O que pode falar sobre a vida em família?


S: Sou casado já há 15 anos e tenho quatro filhos, mas acho que não precisa falar disso, porque mistura muito os ‘bagulhos’. Já levei para esse lado de misturar meu ‘trampo’ com família, mas não dá certo. Posar de família de comercial de margarina não é bom para o artista, porque aí viro o centro das atenções. Não posso dar um arroto, ficar bêbado… Sou um ser humano como outro qualquer.


AOL: Como você vê as parcerias de artistas de outros gêneros com expoentes do funk?


S: Acho muito bom. Já era pra ser assim. No Brasil, não acontece uma coisa que acontece no mundo todo, que é se ajudar. Tem que misturar mesmo – o cara que está lá em cima pegar o que também é famoso, mas não está tão bem, e gravar uma música. Isso acontecia muito aqui na Bahia. A própria Banda Eva está aí para provar, pois vai trocando de cantor, passa a bola para o outro…


AOL: Tem algum artista novo que você admira e acredita no potencial?


S: Não tenho muito essa pegada de ver o que vai bombar no futuro, mas se for falar de agora, todos são legais. Eu gosto do G15, Livinho, Kevinho, Leo da Baixada e MC Lon. Tudo o que vem para o funk, para somar, está me fortalecendo também, porque não deixa a chama apagar e dá oportunidade para quem vai começar e continuar.


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*Publicada originalmente às 8h (12/11)


 


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