ALERTA: Pedrão registra primeira morte de macaco por febre amarela
ALERTA: Pedrão registra primeira morte de macaco por febre amarela
Do Berimbau Notícias, parceiro do Aratu Online
O município de Pedrão, a cerca de 41 quilômetros de Conceição do Jacuípe, registrou o primeiro caso de morte de macaco por febre amarela. O resultado positivo de exames feitos em amostra do animal foi divulgado no boletim da Secretaria de Estado de Saúde (SESAB).
Segundo foi apurado, o macaco foi encontrado morto na zona rural da cidade na Fazenda Curi. A Secretaria Saúde iniciou o trabalho de vacinação na área rural. Equipes estão percorrendo as residências e fazendo a atualização do cartão de vacina.
Além de Pedrão foram divulgados os outros 17 municípios que registro da enfermidade: Alagoinhas, Biritinga, Camaçari, Catu, Cordeiros, Esplanada, Feira de Santana, Itaparica, Ituberá, Nova Viçosa, Ouriçangas, Salvador, Santa Rita de Cássia, São Felipe, São Miguel das Matas, Saúde e Vera Cruz.
A doença
A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus, que pode levar à morte em cerca de uma semana se não for tratada rapidamente. De acordo com o Ministério da Saúde, a doença é transmitida por mosquitos e comum em macacos, que são os principais hospedeiros do vírus.
Como o surto está concentrado fora das regiões urbanas, o Ministério da Saúde recomendou a imunização para todas as pessoas que residem em Áreas com Recomendação da Vacina contra febre amarela e aqueles que vão viajar para regiões silvestres, rurais ou de mata. Por causar reações, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) não recomenda a vacina para pessoas com doenças como lúpus, câncer e HIV, devido à baixa imunidade, nem para quem tem mais de 60 anos, grávidas e alérgicas a gelatina e ovo.
A doença se torna aparente de três a seis dias após a infecção, de acordo com o Ministério da Saúde. Os sintomas iniciais são febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. A maior parte das pessoas apresenta uma melhora após tais sintomas. Cerca de 20% a 40% das pessoas que desenvolvem a versão mais grave da doença (15% do total de infectados) podem morrer.
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*Publicada originalmente às 13h39