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DISCÓRDIA: Reda é aprovado sob discussão de vereadores; Sessão é marcada por protestos

DISCÓRDIA: Reda é aprovado sob discussão de vereadores; Sessão é marcada por protestos

Por Da Redação

DISCÓRDIA: Reda é aprovado sob discussão de vereadores; Sessão é marcada por protestosReprodução

A sessão que discutiu o Regime Especial de Direito Administrativo (Reda), nesta quarta-feira (15/2), terminou com discussões entre os vereadores. O presidente da Casa, vereador Leo Prates (DEM), foi o parlamentar mais atingido durante toda sessão.


Leo foi chamado de ?ditador? pelos trabalhadores terceirizados que estavam acompanhando o debate na galeria popular do Plenário. Os espectadores seguravam cartazes e gritavam discursos que faziam referência à falta de pagamentos dos direitos garantidos aos trabalhadores. Os vereadores que criticaram a proposta eram ovacionados pelos ouvintes. Os que defendiam, terminavam o discurso sob vaias.


O presidente sofreu protestos também pelos colegas de Casa. Sempre que Prates recusava as tentativas de suspender a votação, era acusado de contradição. ?O senhor está fazendo exatamente o contrário do que pregou sua campanha inteira com a ideia de ?Câmara Democrática?, seu presidente. Indeferir um pedido da oposição assim, não faz sentido?, disse a vereadora Aladilce Souza (PCdoB).


A vereadora também esquentou o clima com Teo Sena (PHS). O parlamentar questionou o discurso do líder da oposição, José Trindade (PSL), o vereador Carlos Muniz (PTN) e Aladilce por possuirem Reda no governo do Estado.


“Coloco meu mandato em risco para o debate de que o senhor [Trindade] tem Reda. Ele tem no governo. Aladilce na Saúde e Muniz no Detran”, afirmou o vereador ao dizer que o Governo do Estado é campeão em Reda. Aladilce, então, se alterou e respondeu mandando Sena provar.


A proposta do Reda sugere que a prefeitura só poderá contratar pelo regime de até 5% do quadro. As despesas só poderão exceder 5% do valor da folha de pagamento de órgãos e entidades da administração direta, autárquica e funcional da cidade.


Do lado de fora


A 6ª sessão ordinária da Câmara foi marcada por protestos também do lado de fora. Um grupo de trabalhadores fechou a pista principal da Praça Municipal, impossibilitando a passagem de carros. Os terceirizados reivindicavam a proposta e chegaram a pedir, em coro, pelo indeferimento da votação. O clima só melhorou após a polícia intervir.


Apesar de toda movimentação na Casa, a proposta foi aprovada e agora vai para a apreciação do prefeito ACM Neto.


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