SEM LEI? Após morte de investigador, policiais civis também paralisam atividades no Espírito Santo
SEM LEI? Após morte de investigador, policiais civis também paralisam atividades no Espírito Santo
Os policiais civis do Espírito Santo fazem uma paralisação até meia-noite de hoje (8/2) em protesto pela morte de um investigador ontem em Colatina, na região norte do estado. O agente foi morto em serviço quanto tentava evitar um assalto.
Entidades da Polícia Civil que reúnem delegados, peritos, investigadores, médicos legistas, peritos criminais e agentes não descartam uma greve por reajuste salarial e melhores condições de trabalho.
O Sindicato dos Policiais Civis do Espírito Santo fará uma assembleia amanhã à tarde para deliberar sobre a questão. A categoria apoia o movimento dos policiais militares do estado, que há cinco dias deixaram de fazer o patrulhamento das ruas.
As manifestações dos PMs começaram na sexta-feira (3/2), quando parentes de policiais, principalmente esposas, se reuniram em frente a 6ª Companhia, no bairro de Feu Rosa, no município da Serra, na Grande Vitória, e bloquearam a saída de viaturas. O grupo reivindica reajuste salarial e o pagamento de auxílio-alimentação, periculosidade, insalubridade e adicional noturno aos policiais.
Os protestos se estenderam para outros batalhões durante o fim de semana e, segundo a Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar do Estado do Espírito Santo, atingem todos os quartéis do estado.
LEIA MAIS: PELO FIM DA GREVE: Moradores protestam em frente a quartel-geral de Vitória pedindo a volta da PM
Acompanhe nossas transmissões ao vivo e conteúdos exclusivos na página facebook.com/aratuonline e também pelo youtube.com/portalaratuonline.
*Publicada originalmente às 15h09