Conheça os políticos baianos que aparecem como beneficiários de ?doações? da Odebrecht
Conheça os políticos baianos que aparecem como beneficiários de ?doações? da Odebrecht
Quando os 77 executivos da Odebrecht assinaram acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF) no início de dezembro, a promessa era de que as revelações por vir abalariam o mundo da política, sem distinção partidária ou ideológica. E a Bahia, é claro, não ficaria de fora deste turbilhão.
Informações reveladas pelo executivo Claudio Melo Filho, ex-diretor de Relações Institucionais da empreiteira, apontam que figuras importantes foram beneficiárias de propina em forma de doações oficiais e Caixa Dois.
Nas planilhas da empresa, aparecem nomes como o do atual governador do Estado, Rui Costa, do PT, para quem teria sido repassada a quantia de R$ 10 milhões. ?Polo?, nome dado para o seu antecessor, Jaques Wagner, teria recebido um pouco menos, R$ 9,5 milhões.
O ex-ministro Geddel Vieira Lima, apelidado de ?Babel? e o seu irmão, o deputado federal Lúcio Vieira Lima, chamado de ?Bitelo?, ambos do PMDB, também teriam lucrado com o esquema. Cada um teria recebido R$ 1,5 milhão.
?Feia?, apelidado nada simpático dado a senadora Lídice da Mata, do PSB, foi, segundo o delator, agraciada com a bela quantia de R$ 200 mil. Os deputados Daniel Almeida, PCdoB, chamado de ?Comuna?, Jutahy Magalhães, o ?Moleza?, do PSDB, e Arthur Maia, ou ?Tuca?, como aparece na lista, do PPS, receberam R$ 100 mil, R$ 350 mil e R$ 600 mil respectivamente.
Outras figuras importantes como o presidente Michel Temer (R$ 10 milhões), o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (R$ 7 milhões) também são citados.
Em suas defesas, os políticos argumentam que as verbas, frutos de doações de campanha, são legais e que tiveram as suas contas aprovadas pelas instâncias responsáveis.
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