VIOLÊNCIA: Familiares negam que motorista agredido trabalhe para o Uber; Estado de saúde é grave

05/10/2016 19h07Atualizado em: 05/10/2016 20h59

O motorista Ricardo Souza, 36 anos, morador da rua Mascarenhas de Moraes, no bairro de Vila Ruy Barbosa, continua internado em estado grave no Hospital Geral do Estado (HGE). Ele foi espancado na ultima terça-feira (4/10), no final de linha de Santo Inácio, em Salvador.

Ricardo teria sido vítima de uma emboscada planejada por um grupo de homens, que o atacaram após ele atender a um chamado feito via aplicativo do Uber. Testemunhas relataram que ele teria alugado o carro ? da empresa Cosme e Damião – para prestação de serviços.

Segundo informações da Secretaria Municipal De Mobilidade (SEMOB), Ricardo está cadastrado como taxista. Ainda de acordo com a assessoria do órgão, ele perderá o alvará se ficar comprovado que estava trabalhando como “uberista”. Em entrevistas ao programa Que Venha o Povo nesta quarta-feira (6/10), familiares da vítima negaram a informação.

O CRIME

Segundo a polícia, Ricardo teve as lesões centradas na cabeça, onde levou muitas pancadas. Ele teria perdido todos os dentes com uma paulada. Por causa dos ferimentos na região do rosto, o taxista não relatou para a polícia detalhes da agressão.

Testemunhas contaram que ele foi sequestrado, espancado e roubado por homens armados. Uma viatura da Polícia Militar atendeu à ocorrência e trocou tiros com suspeitos, mas ninguém foi preso.

MANIFESTAÇÕES

Por conta da agressão, motoristas se reuniram na noite desta terça-feira (4/10), em frente ao Hospital Geral do Estado (HGE), onde Ricardo está internado. Na manhã desta quarta, outro grupo se reuniu em frente ao Hotel Mercure, na Avenida Professor Magalhães Neto, na Pituba, onde fica a sede do Uber na capital baiana.

*Atualizada às 17h40