Vereador entregou traficante à polícia antes de ser morto a tiros em comício na Bahia, aponta investigação
Vereador entregou traficante à polícia antes de ser morto a tiros em comício na Bahia, aponta investigação
A Polícia Civil definiu a linha de investigação para averiguar a morte do vereador José Carlos Carvalho Borges, conhecido como Cacau. Ele foi assassinado a tiros, no dia 2 de setembro, depois de participar de um comício na cidade de Barra, a 650 quilômetros de Salvador.
Segundo o titular da 14ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Irecê), Roberto Leal, o crime pode ter ligação com a morte do traficante Lucas de Oliveira Souza, o Luquinha, morto a tiros, em agosto, na rodoviária de Barreiras. Dois dias antes de ser morto, Cacau foi interrogado pela polícia sobre um carro roubado, apreendido em uma oficina de sua propriedade, apontando Luquinha como a pessoa de quem adquiriu o veículo.
As investigações conduzidas pela 14ª Coorpin/Irecê apontaram que Luquinha integrava uma quadrilha envolvida com tráfico de drogas e assaltos, em Barreiras, e seus executores podem ser os mesmos que assassinaram Cacau. O vereador também já tinha passagem pela polícia do estado de São Paulo, por crime de receptação.
O delegado Roberto Leal detalha ainda que os crimes têm características semelhantes. ?Os atiradores que mataram o vereador não se preocuparam em esconder a identidade, o que indica que vieram de outra cidade e, além disso, nas duas ações criminosas outras pessoas acabaram atingidas pelos tiros disparados aleatoriamente pelos bandidos?, explicou o delegado.