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REAÇÃO: Família de jovem morto diz não acreditar na versão da polícia; “Ele foi agredido”

REAÇÃO: Família de jovem morto diz não acreditar na versão da polícia; “Ele foi agredido”

Por Da Redação

REAÇÃO: Família de jovem morto diz não acreditar na versão da polícia; “Ele foi agredido”Reprodução - Internet

A família do estudante e promotor de eventos Leonardo Moura, 29 anos, encontrado morto no dia 9 de julho, reagiu à última versão da polícia divulgada para a imprensa na tarde desta sexta-feira (15/7). Segundo a polícia, testemunhas disseram que viram o jovem cair de uma balaustrada na praia do Alto da Sereia, na Avenida Oceânica.


Segundo a tia do jovem, Tânia Regina Moura, essa informação dada pela polícia foi algo ?plantado?. ?Isso não existiu. Como uma queda ia prejudicar o rim dele daquela forma? Ele foi agredido, isso sim?, disse.


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Ainda segundo a polícia, o depoimento das testemunhas sobre a queda coincide com com as informações passadas à central do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para os socorristas que foram ao local. As testemunhas foram encaminhadas para a sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e ouvidas pela delegada Mariana Ouais, titular da 1ª DH/ Atlântico, responsável pelo caso. ?Uma das testemunhas contou que viu Leonardo andando na calçada, cambaleando, sozinho, e, instantes depois, já estava caído de bruços na areia da praia, bem onde fica uma vala de esgoto?, disse a delegada.


?Nós não acreditamos nessa versão dada pela polícia?, afirmou a tia do jovem, Tânia Moura.


Ainda segundo a tia do rapaz, parentes e amigos vão participar da manifestação marcada para esta sexta-feira (15/7), marcada para às 18h, em protesto pela morte de Leonardo Moura e demais homossexuais vítimas de violências motivadas por homofobia – rejeição ou aversão a homossexual e à homossexualidade.


A concentração será na frente da boate San Sebastian. Os manifestantes vão marchar até a Igreja do Rio Vermelho com palavras de ordem, protestos e performances.


RELEMBRE O CASO


Leonardo foi socorrido por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levado para o Hospital Geral do Estado (HGE) no dia 9 de julho.  Após apresentar melhoras, o jovem quis ir para casa e chegou a assinar um termo no hospital se responsabilizando pela sua alta.


No entanto, Leonardo retornou ao HGE após sentir fortes dores. Segundo os familiares, ele sofreu uma grave lesão nos rins e teve que passar por uma cirurgia. Ele chegou a ficar bem após o procedimento, mas não resistiu e morreu ainda no hospital na manhã da última segunda-feira (11/7).



A tia de Léo, como era chamado pelos mais íntimos, disse ainda que ele não tinha  envolvimento com crimes e drogas e a família acredita que o caso tenha relação com crime de homofobia.





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