A três meses das olimpíadas, vídeo mostra maneiras estúpidas de morrer no Rio de Janeiro; Veja
A três meses das olimpíadas, vídeo mostra maneiras estúpidas de morrer no Rio de Janeiro; Veja
Um vídeo de animação lista de forma bem humorada algumas maneiras estúpidas de morrer no Rio de Janeiro em ações simples do cotidiano. Com uma musiquinha agradável e animações meigas, o vídeo ironiza e faz críticas pesadas sobre como é viver na ‘Cidade Maravilhosa’.
Apesar de ter sido publicado em 2013, o vídeo ainda se encaixa – e muito- no atual contexto da cidade, que este ano vai sediar os Jogos Olímpicos de 2016. Daqui a cerca de três meses o Rio de Janeiro será tomado por turistas de todas as partes do país e também estrangeiros. Um momento importante e de visibilidade para o país, porém, uma ocasião perfeita para desabrochar e intensificar as problemáticas mal resolvidas que acometem o Rio. E que não são poucas.
No vídeo, ações que fazem parte do cotidiano do carioca, como “andar de bicicleta na rua” ou “esperar na fila do hospital” são descritas como fatais no vídeo. Além das áreas de mobilidade urbana e saúde, as críticas também contemplam setores como transportes (“ser atropelado por um BRT” ou “ser esmagado no metrô”), segurança pública (“levar tiro de bala perdida” ou “ser assaltado em casa”), infraestrutura (“dirigir numa rua cheia de buracos”), esportes (“assistir a um jogo no Engenhão”), entre outros.
O aumento no custo de vida nos últimos anos é outro alvo da brincadeira. Um dos personagens da animação morre de susto ao ver o preço de um imóvel. A música também cita o problema da explosão de bueiros nas ruas da cidade, que assusta e atinge moradores e turistas.
VEJA O VÍDEO:
A produção é uma paródia de uma premiada campanha publicitária do Metrô de Melbourne, na Austrália, que tinha como objetivo conscientizar os usuários do transporte sobre os riscos de “morte estúpida” nos trilhos.
A versão brasileira da música e do vídeo foi produzida por um grupo de publicitários cariocas que são amigos e trabalham juntos na mesma agência. O grupo viu uma oportunidade de compartilhar com as pessoas situações que os incomodam no Rio de Janeiro.