CRISE: Pedidos de recuperações judiciais têm pior trimestre da história
CRISE: Pedidos de recuperações judiciais têm pior trimestre da história
A crise econômica que vive o país parece não ter fim. Para se ter ideia do quão desesperador é o cenário, o número de recuperações judiciais ? ou seja, uma medida para evitar a falência de uma empresa ?, requeridas no primeiro trimestre de 2016 foi 114,1% superior ao registrado no mesmo período do ano passado.
Os dados são do Indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações. Até agora, foram 409 ocorrências contra 191 apuradas entre janeiro e março de 2015. O resultado é o maior para o acumulado do primeiro trimestre desde 2006, após a entrada em vigor da Nova Lei de Falências (junho/2005).
As micro e pequenas empresas lideraram os requerimentos de recuperação judicial de janeiro a março de 2016, com 229 pedidos, seguidas pelas médias (109) e pelas grandes empresas (71). De acordo com os economistas da Serasa Experian, o prolongamento e a ampliação do atual quadro recessivo da economia brasileira aliada à elevação dos custos operacionais e financeiros tem levado a recordes mensais consecutivos dos requerimentos de recuperações judiciais.
FALÊNCIAS
Nos três primeiros meses do ano foram realizados 391 pedidos de falências no país, um aumento de 14,3% em relação a igual período de 2015, quando foram registrados 342.