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IMPASSE: Reunião entre Prefeitura e servidores grevistas termina sem acordo para reajustes

IMPASSE: Reunião entre Prefeitura e servidores grevistas termina sem acordo para reajustes

Por Da Redação

IMPASSE: Reunião entre Prefeitura e servidores grevistas termina sem acordo para reajustesServidores durante caminhada em Salvador/divulgação/Sindseps

Uma reunião entre representantes dos servidores municipais de Salvador, em greve há uma semana, e da Secretaria de Gestão (Semge), acabou sem avanços. O encontro aconteceu na tarde desta quarta-feira (23/3), na sede da pasta.


Segundo a assessoria do Sindicato que representa a categoria, o Sindiseps, a gestão municipal não apresentou propostas de cunho financeiro, principal reivindicação. Eles querem o aumento linear de 17% nos salários, além do reajuste do auxílio alimentação para R$25. O valor atual, segundo o Sindiseps, é de R$ 14,36.


A secretária de gestão, Sônia Magnólia, esclareceu que o canal de negociação continua aberto para a discussão da campanha salarial 2016, que tem como data-base maio. ?As portas estão abertas para a negociação. Contudo, para oferecer qualquer tipo de reajustes só após a análise da arrecadação do primeiro quadrimestre?, destacou.


Os representantes do sindicato se reunirão em assembleia com os servidores na próxima segunda-feira (28/3), para decidir pela manutenção ou não da paralisação. Durante o ato, os servidores pretendem realizar uma ação de saúde e cidadania. Profissionais médicos e de Enfermagem realizarão avaliações e medições nos pedestres, assim como agentes de trânsito e transporte estarão disponíveis para prestar orientações aos condutores.


Decisão judicial

A 6ª Vara da Fazenda Pública da Bahia determinou, em medida liminar, a reintegração de pose dos prédios públicos municipais ocupados pelos grevistas. Segundo a Semge, o objetivo é garantir a normalidade no funcionamento dos serviços prestados à população, já que o Sindseps não deixa funcionários que aderiram ao movimento trabalhar.


De acordo com Magnólia, a greve é um direito constitucional, contudo é de livre escolha do servidor aderir ou não. ?A liminar garante ao servidor que não quiser aderir ao movimento trabalhar sem nenhum tipo de constrangimento?, afirmou a secretária. O não cumprimento da decisão judicial por parte do Sindsesps acarreta em uma multa diária de R$ 50 mil ao sindicato.


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