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Rússia abre processo contra companhia aérea após acidente que deixou 224 mortos no Egito

Rússia abre processo contra companhia aérea após acidente que deixou 224 mortos no Egito

Por Da Redação

Rússia abre processo contra companhia aérea após acidente que deixou 224 mortos no EgitoReprodução

O último acidente aéreo no Egito foi em janeiro de 2004 e fez 148 mortos, incluindo 134 turistas franceses. Um Boeing-737 da empresa egípcia Flash Airlines caiu no mar Vermelho, poucos minutos depois de decolar do aeroporto de Sharm el-Sheikh. Neste sábado (31) mais uma tragédia área aconteceu, um avião da companhia KogalymAvia caiu com 224 pessoas a bordo, ninguém sobreviveu ao acidente.


Membros das equipes egípcias de busca e resgate encontraram mais de cem corpos, incluindo de cinco crianças, em meio aos destroços, disse um oficial no local à agência de notícias Reuters.


“Agora vejo uma cena trágica. Um monte de mortos no chão e muitos morreram ainda atados a seus assentos”, afirmou o oficial, que pediu anonimato.


“O avião foi dividido em dois, uma parte pequena na extremidade da cauda que queimou e uma parte maior que colidiu com uma rocha. Tiramos pelo menos cem corpos e o resto ainda está no interior”, acrescentou.


O presidente russo, Vladimir Putin, expressou suas “profundas condolências” às famílias das vítimas e ordenou o envio de equipes de emergência russas para o local da queda.


Um centro para atender familiares dos passageiros foi montado no aeroporto de Pulkovo, segundo a agência de notícia russa Tass.


“Estou esperando os meus pais. Eu falei ao telefone com eles quando já estavam no avião, e então ouvi as informações [do acidente]”, lamenta Ella Smirnova, uma jovem de 25 anos de idade no aeroporto de Pulkovo, em São Petersburgo.


“Vou continuar a esperar até o final. Espero que estejam vivos, mas talvez nunca mais voltarei a vê-los”, declarou em meio a outros passageiros à beira das lágrimas.


Segundo a Airbus, a aeronave tinha 18 anos e vinha sendo operada pela Metrojet desde 2012. O avião tinha acumulado cerca de 56 mil horas de voo em quase 21 mil voos.


O avião caiu no centro da Península do Sinai, reduto do ramo egípcio do grupo jihadista Estado Islâmico (EI), que cometeu vários ataques contra as forças de segurança locais. Mas a alta altitude em que o contato foi perdido com a aeronave torna improvável a hipótese de que ele foi atingido por um foguete ou um míssil, de acordo com especialistas.


O Comitê de Investigação da Rússia abriu um processo criminal contra a companhia aérea KogalymAvia depois da tragédia, disseram agências russas de notícias, citando o porta-voz do comitê. A agência de notícias RIA informou que o processo foi aberto pelo Comitê de Investigação sob um artigo de regulação a respeito de “violação das regras de voos e preparações para eles”.


A Interfax disse que o porta-voz do comitê Vladimir Markin afirmou que o caso foi aberto sob o artigo 263 do Código Penal, sobre violação das regras de segurança para movimento e exploração do transporte pelo ar ou mar.


Markin também disse que um grupo de investigadores e especialistas criminais havia sido formado e que iria para o Egito.


“Eles vão operar de acordo com os órgãos competentes e juntamente com os representantes da República do Egito, em conformidade com as normas do direito nacional e internacional”, disse Markin, segundo a Interfax.


 


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