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Violência contra a mulher é tema da redação do Enem 2015

Violência contra a mulher é tema da redação do Enem 2015

Por Da Redação

Violência contra a mulher é tema da redação do Enem 2015Marcelo Camargo/Agência Brasil

O tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é ?A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira?, conforme divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), no perfil da instituição no Twitter.


Os portões para entrar nos locais de prova fecharam às 13h, no horário de Brasília, e as provas terão duração de cinco horas e 30 minutos. São 45 questões de linguagens e códigos, 45 de matemática, além da redação.


As redações com sete linhas ou menos receberão nota zero. Também terão a nota da redação zerada os candidatos que deixarem a folha em branco, fugirem do tema proposto ou fizerem qualquer brincadeira ou deboche. A estrutura deve ser dissertativo-argumentativa, ou seja, os candidatos devem expor argumentos relacionados ao tema da redação, elaborando-os de forma consistente e coerente.


A proposta de redação do Enem sempre vem acompanhada de textos que podem servir de motivação para que os candidatos elaborem seus próprios textos. No entanto, o estudante não deve se restringir às ideias ali apresentadas, copiar trechos ou torná-los parte de sua argumentação. Tais procedimentos podem fazer com que o candidato perca pontos na avaliação de competências.


Como nos anos anteriores, para obter a nota máxima (1.000), o texto deve cumprir bem cinco competências exigidas pelo Ministério da Educação (MEC). O título não é obrigatório. Cada competência tem cinco faixas que vão de 0 a 200 pontos: domínio da norma-padrão da língua escrita, compreensão da proposta da redação e aplicação de conceitos de diversas áreas do conhecimento para desenvolver o tema; capacidade de selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações para defender um ponto de vista; conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação e elaboração de proposta de intervenção ao problema abordado, respeitando os direitos humanos.


O primeiro dia de prova foi considerado “tranquilo” pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, durante balanço. Segundo o Ministério da Educação (MEC), 364 candidatos foram eliminados do exame. Destes, 330 portavam equipamentos inadequados na sala de aula e 34 foram identificados com objetos proibidos pelos detectores de metal. A abstenção ficou em 25,31%, número menor comparado a 2014.


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