Missa lembra 30 dias da morte de historiadora Consuelo Pondé de Sena

A missa de 30º dia da ex-presidente do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, Consuelo Pondé de Sena, será realizada no dia 13 de junho, às 9h, no Mosteiro de São Bento. A historiadora faleceu no dia 14 de maio, aos 81 anos, no Hospital Português, em decorrência de complicações cardiopulmonares. Era viúva do médico e professor Plínio Garcez de Sena, e deixou quatro filhos, quatro netos e dois bisnetos.

Consuelo Pondé de Sena presidiu o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia por 19 anos. Durante 31 anos, foi professora de Tupi, do Departamento de Antropologia da Ufba. Na mesma Faculdade, lecionou História da Arte. Mais tarde, assumiu o Centro de Estudos Baianos da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, foi diretora da Casa de Rui Barbosa da ABI, e do Arquivo Público do Estado. Escreveu os livros: Trajetória Histórica de Juazeiro, em colaboração com Angelina Garcez (1992), Cortes no Tempo (crônicas), A Hidranja azul e o Cravo vermelho (crônicas), Bernardino de Souza: vida e obra(2010) e No insondável tempo (2013). Articulista dos jornais Tribuna da Bahia e A Tarde, era membro de dezenas de instituições culturais no Brasil e no exterior. Coordenou e presidiu vários encontros ligados à história, geografia e ciências afins. Foi eleita para a Cadeira nº. 28 da Academia de Letras da Bahia, quando tomou posse no dia 14 de março de 2002.

Centenas de mensagens têm sido recebidas pela família e pelo novo presidente do IGHB, Eduardo Morais de Castro, lamentando o falecimento da professora Consuelo Pondé. As correspondências destacam a importância da historiadora, que teve papel fundamental no fortalecimento das manifestações culturais e históricas do Estado. Durante a celebração da missa será distribuído um folheto com algumas dessas mensagens, um registro fotográfico, além do artigo ?O pranto da madrugada?, publicado na Tribuna da Bahia, onde a historiadora relata detalhes da doença que a vitimou, além de pedir apoio de todos os baianos para a manutenção do Instituto Geográfico e Histórico, que completou 121 anos no dia 13 de maio.