Apontado em redes sociais por estupro de médica volta ao trabalho nesta terça
Apontado em redes sociais por estupro de médica volta ao trabalho nesta terça
O segurança José Fernando de Souza Santos, apontado em redes sociais como autor do estupro da médica do Hospital São Rafael, falou ao Aratu Online nesta segunda-feira (25) que volta ao trabalho na terça. “Por enquanto ainda não vou para as ruas, continuo na reserva pois estou abalado”, destaca Fernando. Ele contou, na última quinta-feira, que sua vida “tinha virado de cabeça para baixo” após a foto o acusando de estupro ter circulado nas redes.
O segurança contou como o apoio do Aratu Online foi importante no caso. “Após a divulgação, as pessoas agora me encontram nas ruas e falam comigo, mas agora é para dar apoio. Estou ganhando muita força”, comemora José Fernando.
Apesar do apoio e o encerramento do mal-entendido, o homem afirma que vai conversar com a psicóloga da empresa de valores onde ele trabalha. “Não sei até quando vou ficar na reserva, mas já conversei na empresa e agora vou conversar com a psicóloga pois ainda estou abalado com o caso”, comenta.
A Polícia Civil informou que o homem acusado de estuprar a médica ainda não foi identificado. As pessoas que reconhecerem o rapaz do retrato falado devem encaminhar informações pelo Disque Denúncia, telefone 3235-0000. O sigilo é garantido.
O caso
A médica, de iniciais M.A.M, estava saindo do Hospital São Rafael na noite da última sexta-feira (15) quando foi abordada em um estacionamento por um homem negro vestindo jaleco. Ele a obrigou a entrar no veículo Honda Civic e levou a vítima para realizar saque em um Banco do Brasil no bairro de Águas Claras, mas a agência estava fechada. Em seguida, o bandido estuprou a vítima em um matagal, deixando a mulher no local. A bolsa dela foi levada.
O retrato falado do homem foi divulgado pela polícia no domingo (17). Segundo a médica, trata-se de um homem negro, de 1,70 cm de altura, boa oratória e esclarecido, demonstrando bom conhecimento geral. A médica contou ainda que todos aplicativos de aparelhos eletrônicos foram apagados pelo homem para evitar que a polícia realizasse um rastreamento.