ANEEL aprova novo reajuste de energia na Bahia
ANEEL aprova novo reajuste de energia na Bahia
A conta de energia dos baianos vai aumentar pela segunda vez em 2015. Nesta terça-feira (14), a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) aprovou, durante Reunião Pública, o reajuste tarifário da empresa Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba). Para os consumidores residenciais (Classe B1), o reajuste será de 10,40%. Os novos valores serão aplicados a partir de 22/04 para 5,5 milhões de unidades consumidoras localizadas em 415 municípios da Bahia. A Coelba informou que este reajuste é realizado anualmente, sempre no mês de abril e que o consumidor só irá perceber essa variação a partir da fatura de maio.
Os consumidores atendidos em Baixa Tensão, que representam 99% dos consumidores da empresa e incluem os clientes residenciais, terão um aumento médio de 10,45%. Já os consumidores Industriais e Comerciais de médio e grande porte, atendidos em Alta Tensão, terão reajuste de 13,34%, em média.
Confira abaixo os percentuais por classe de tensão:
O efeito médio da alta tensão refere-se às classes A1 (>= 230 kV), A2 (de 88 a 138 kV), A3 (69 kV) e A4 (de 2,3 a 25 kV). Para a baixa tensão, a média engloba as classes B1 (Residencial e subclasse residencial baixa renda); B2 (Rural: subclasses, como agropecuária, cooperativa de eletrificação rural, indústria rural, serviço público de irrigação rural); B3 (Industrial, comercial, serviços e outras atividades, poder público, serviço público e consumo próprio); e B4 (Iluminação pública).
Ao calcular o reajuste, a Agência considera a variação de custos que a empresa teve no ano. O cálculo inclui custos típicos da atividade de distribuição, sobre os quais incide o IGP-M, e outros custos que não acompanham necessariamente o índice inflacionário, como energia comprada, encargos de transmissão e encargos setoriais.
No último dia 02 de março, os clientes baianos tiveram outro reajuste em suas contas. A revisão tarifária extraordinária, aprovada pela ANEEL em 27 de fevereiro, elevou o valor das contas de energia no Estado em 5,40%. Segundo a reguladora, a revisão extraordinária está prevista nos contratos de concessão das distribuidoras e permite que a Aneel revise as tarifas para manter o equilíbrio econômico e financeiro do contrato, quando forem registradas alterações significativas nos custos da distribuidora, como, por exemplo, modificações de tarifas de compra de energia, encargos setoriais e de uso das redes elétricas.