Dilma afirma que não há previsão de novo reajuste para o combustível
Dilma afirma que não há previsão de novo reajuste para o combustível
A presidenta Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira (25), em Feira de Santana, que não há previsão de reajuste do combustível para os próximos meses. A declaração foi dada durante entrevista coletiva concedida após a entrega de novas residências do programa Minha Casa, Minha Vida, no município baiano. ?Deve haver algum engano (com relação aos boatos sobre o reajuste), pois não há nenhum aumento de combustível previsto?, declarou.
De acordo com Rousseff, o aumento reajuste anunciado em janeiro foi uma recomposição da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE). Dilma explicou que o governo federal foi criticado quando abriu mão do imposto no passado para não onerar o preço da gasolina. ?Retiramos a Cide quando a parte dura da crise começou, baixamos ela para enfrentar a crise. Quando baixamos a Cide, recebemos críticas. E agora (quando ela é recomposta), recebemos de novo?, avaliou.
Ainda segundo a presidenta, a política de preços para os combustíveis no país não tem relação com a cotação internacional do barril de petróleo, que chegou a ser negociado abaixo de US$ 50 em fevereiro. Como o Brasil importa parte da matéria-prima, a expectativa era de que, com o preço menor, o governo pudesse reduzir o valor do litro da gasolina e derivados, o que não deve acontecer. ?Se o barril de petróleo voltar a subir, nós também não temos a intenção de aumentar os preços?, finalizou.
Preço do Diesel
A presidenta também se manifestou a respeito do valor do diesel, cujo litro tem sido vendido em média a R$ 2,59 em Salvador. A alta do preço tem provocado manifestações de caminhoneiros em diversas estradas espalhadas pelo país. ?O governo não tem como baixar o preço do diesel? pontuou.
Além deste ponto, os caminhoneiros pedem o aumento do valor do frete e melhores condições de trabalho. A manifestação, que já dura cerca de uma semana, tem recebido adesões de profissionais de diversos pontos do país e prejudicado o escoamento da produção para os portos brasileiros.