Derrocada do Bahia: a queda de rendimento do 2º turno vai se repetir?
Tricolor começa a dar sinais de queda de rendimento e torcedores ligam o sinal de alerta para nova derrocada do Bahia
Por Dinaldo dos Santos.
Vai ter derrocada do Bahia? A pergunta entre torcedores não quer calar, já que o Tricolor começa a dar sinais de queda de rendimento neste início de segundo turno do Campeonato Brasileiro de 2025.
Depois de um primeiro turno consistente, que colocou o Esquadrão de Aço entre os seis primeiros colocados da tabela, a equipe vem acumulando resultados irregulares e desperdiçando oportunidades de consolidar sua posição no G6.
Há pouco mais de um mês, o Bahia tinha um desempenho bem melhor. O time conseguia impor seu estilo de jogo e até figurou, por algumas rodadas, no G4. Aos poucos, porém, o ritmo começou a desandar e preocupar o técnico Rogério Ceni.
O cenário liga o sinal de alerta no CT Evaristo de Macedo, especialmente porque traz à memória recente um enredo conhecido do torcedor: em 2024, o Bahia também largou bem na competição, mas perdeu fôlego na fase decisiva do torneio.
A pergunta inevitável volta a ecoar: o que acontece com o Bahia no segundo turno? O time que mostrou intensidade, organização e poder de decisão parece ter diminuído o ritmo, abrindo espaço para dúvidas sobre sua capacidade de manter o desempenho até o fim do campeonato.
O time acumula quatro jogos seguidos, na competição, sem vencer. Recentemente, empatou com o Ceará, fora de casa; perdeu para o Cruzeiro, de virada, na Arena Fonte Nova, levou uma goleada de 5 a 1, diante do Mirassol e perdeu para o Vasco por 3 a 1, jogando na casa do adversário. A última vez que o Tricolor ganhou uma partida foi contra o Santos, há um mês, como mandante.
No entanto, há um dado que conforta a nação tricolor: mesmo diante da oscilação, em 2024, o clube garantiu uma vaga na Pré-Libertadores, um objetivo que, neste momento, ainda está plenamente ao alcance. Inclusive, existe até a possibilidade de um acesso direto à fase de grupos da competição continental.
Para alcançar o objetivo de garantir vaga direta na Copa Libertadores, o time de Rogério Ceni precisa se manter na parte de cima da tabela e, principalmente, mirar o G-4. Historicamente, a marca para entrar no seleto grupo que garante vaga direta gira em torno dos 63 a 65 pontos.
Isso significa que, nas 15 rodadas restantes, o Bahia terá de somar ao menos 26 a 28 pontos – um aproveitamento acima dos 57%.
Derrocada do Bahia se relaciona com elenco?
Um dos pontos que podem ajudar a explicar a repetição desse cenário é a limitação do elenco. Assim como no ano passado, o Bahia tem um time titular competitivo, capaz de encarar de igual para igual os principais adversários da Série A.
Porém, quando os desfalques começam a surgir — principalmente por lesões — a queda de desempenho se torna inevitável.
No momento, a lista de lesionados é grande! Entre os nomes que mais fazem falta ao técnico Rogério Ceni estão três peças fundamentais: Caio Alexandre, Erick Pulga e Ademir, todos afastados por conta de lesões musculares na coxa.
O banco de reservas não oferece as mesmas soluções e a queda de nível nas reposições pesa diretamente nos resultados. Em 2025, o problema é ainda mais visível: o número de atletas no departamento médico é expressivo, como destacou recentemente uma reportagem do Aratu On, deixando o técnico com poucas opções de qualidade para rodar o elenco.
Diante disso, a grande questão que paira no ar é se o Bahia vai novamente sucumbir à falta de fôlego ou se, mesmo com limitações e contratempos, conseguirá se reinventar para garantir a vaga na Libertadores ou até almejar algo maior. O torcedor, entre a esperança e a preocupação, revive um dilema já conhecido, na expectativa de que a história não se repita neste ano.
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