Presidente do Palmeiras faz críticas a punição dada a caso de racismo
Leila Pereira classificou a decisão como rídicula; Palmeiras pede por intervenção da FIFA
Por Edimário Duplat.
Leila Pereira, presidente do Palmeiras, criticou duramente a Conmebol pela punição considerada insuficiente no caso de racismo contra o jogador Luighi durante a Libertadores Sub-20.

Leila Pereira faz críticas a Conmebol. Foto: Agência Brasil
A entidade multou o Cerro Porteño em 50 mil dólares, determinou uma postagem de retratação nas redes sociais, e decidiu que o clube paraguaio terá jogos sem público. As medidas foram classificadas como "ridículas" por Leila, que enviou uma carta à Fifa pedindo intervenção da entidade e destacando a necessidade de união entre clubes para combater o racismo.
“Para atrasos em início de jogos é multa de 100 mil dólares, por sinalizador é 78 mil dólares, então vejam como a Conmebol trata esse crime de racismo. Achei uma vergonha. Tanto que já direcionamos uma carta para a Fifa, pedindo que a Fifa intervenha”, afirmou a dirigente em entrevista antes da partida contra o São Paulo, pelas semifinais do Campeonato Paulista.
A mandatária também questionou o destino da multa, que vai para um centro comunitário da Conmebol, e não para a vítima.
“Engraçado que os 50 mil dólares vai para a própria Conmebol. Não vai para a vítima. O valor é ridículo e mesmo esse valor ridículo, vai para os bolsos da Conmebol. Isso é absurdo”, completou.
O caso ocorreu na última quinta-feira (6) quando um torcedor do Cerro Porteño imitou um macaco em direção ao jogador.

Luighi sofreu racismo em jogo no Paraguai, pela Libertadores Sub-20. Foto: Reprodução/Sportv
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