FESTA RUBRO-NEGRA: Vitória resiste à pressão, mantém vantagem e conquista título baiano

O jogo começou nervoso na Arena Fonte Nova. Muitas faltas, discussões e cartões amarelos marcaram o início do confronto. Precisando vencer por dois gols de diferença, o Bahia tomou a iniciativa e foi superior durante a primeira etapa.

O time de Doriva impôs uma forte marcação, desde o campo de ataque, e abriu o placar aos 20 minutos. Após cruzamento de Tiago Ribeiro, Feijão dividiu a bola com Amaral e ela acabou morrendo no fundo das redes de Caíque: 1×0.

Durante a comemoração, os integrantes dos bancos de reserva iniciaram um bate-boca, com direito a empurrões e xingamentos. Jean, goleiro reserva do Bahia, acabou sendo expulso.

A metade final do primeiro tempo continuou sob domínio tricolor, que seguiu criando boas chances, sempre pelo lado esquerdo, com Moisés e João Paulo Gomes, surpresa na escalação do técnico Doriva.

Nervosos em campo, os comandados de Mancini pouco conseguiram fazer. O reflexo dos ânimos exaltados, de ambos os times, foram os oito cartões amarelos distribuídos nos primeiros 45 minutos.

Na segunda etapa, o rubro-negro começou melhor e o atacante Kieza perdeu ótima chance, cara a cara com Marcelo Lomba. O Bahia tinha dificuldades para criar situações de gol, mas viu Danilo Pires disparar chute perigoso de fora da área aos 13 minutos, para defesa difícil de Caíque.

O lance reacendeu os tricolores. Com as entradas de Juninho e Luizinho, o time voltou a se lançar ao ataque. Contudo, oferecia mais espaços ao Vitória que, apesar disso, não conseguiu encaixar o contra-ataque que lhe daria o empate.

Desorganizado, o time de Doriva se lançou ao ataque, mas não conseguiu marcar o segundo gol, que lhe garantiria o tricampeonato. Controlando a partida nos minutos finais, o Vitória conseguiu segurar o ímpeto do adversário para assegurar o título e retomar a hegemonia estadual.