E o trio elétrico sem carnaval? Equipamento pode custar 1 milhão; setor vive crise, diz ABTI
O problema é que são muitos os custos e poucos os eventos e isso atrapalha o equilíbrio das contas
Faltam mais de cinco meses para o Carnaval e você já se perguntou como faz para se manter um trio elétrico no restante do ano? De acordo com Associação Baiana de Trios Independentes, o pagamento de funcionários, manutenção, limpeza, aluguel de garagem e impostos tornam a despesa alta, o que tem contribuído para uma crise no setor.
Uma tradição que começou há mais de 70 anos com a fubica, o trio elétrico se tornou um símbolo da folia. E ao longo do tempo, tem se tornado cada vez maiores: Com comprimento que passa dos 25 metros e toneladas de equipamentos de som, o veículo se tornou um verdadeiro palco móvel.
“O custo disso é alto. Todo mundo hoje pergunta: quanto é um galpão para gastar em torno de um trio? Uns 24 mil você vai gastar para só manter isso. Então, a manutenção de um trio elétrico por ano hoje é em torno de quase R$ 50 mil por ano, só com ele parado no local”, afirma Cassini Rossello, proprietário de um trio elétrico.
O problema é que são muitos os custos e poucos os eventos e isso atrapalha o equilíbrio das contas. Além disso, dificuldades em contratos tem atrapalhado os negócios. Segundo a Associação Baiana de Trios Independentes (ABTI), desde que showmícios foram proibidos boa parte da demanda caiu. Outras proibições, como a presença dos trios em eventos como a Lavagem do Bonfim, também contribuíram para uma crise no setor.
De acordo com dados da Saltur, empresa pública de turismo na capital baiana, foram vistoriados pelo menos 130 trios elétricos e liberados para os circuitos do carnaval deste ano. Entretanto, a ABTI afirma que a maioria desses trios não foi contratada aqui no estado.
“A situação é periclitante, os trios elétricos estão aí, os fios elétricos que fazem a base do nosso carnaval, corre o sério risco de acabar. Portanto, eu chamo a atenção das autoridades pois não podemos ter o Carnaval sem o trio elétrico, que é a grande atração do nosso carnaval. Nada se faz sem ele”, apela Waldemar Sandes, presidente da ABTI..
Este é um debate sugerido com muita antecipação pelo Aratu Notícias e que você pode conferir na matéria desta terça-feira (5/9).
https://youtu.be/ZYMCkLDJe10
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Uma tradição que começou há mais de 70 anos com a fubica, o trio elétrico se tornou um símbolo da folia. E ao longo do tempo, tem se tornado cada vez maiores: Com comprimento que passa dos 25 metros e toneladas de equipamentos de som, o veículo se tornou um verdadeiro palco móvel.
“O custo disso é alto. Todo mundo hoje pergunta: quanto é um galpão para gastar em torno de um trio? Uns 24 mil você vai gastar para só manter isso. Então, a manutenção de um trio elétrico por ano hoje é em torno de quase R$ 50 mil por ano, só com ele parado no local”, afirma Cassini Rossello, proprietário de um trio elétrico.
O problema é que são muitos os custos e poucos os eventos e isso atrapalha o equilíbrio das contas. Além disso, dificuldades em contratos tem atrapalhado os negócios. Segundo a Associação Baiana de Trios Independentes (ABTI), desde que showmícios foram proibidos boa parte da demanda caiu. Outras proibições, como a presença dos trios em eventos como a Lavagem do Bonfim, também contribuíram para uma crise no setor.
De acordo com dados da Saltur, empresa pública de turismo na capital baiana, foram vistoriados pelo menos 130 trios elétricos e liberados para os circuitos do carnaval deste ano. Entretanto, a ABTI afirma que a maioria desses trios não foi contratada aqui no estado.
“A situação é periclitante, os trios elétricos estão aí, os fios elétricos que fazem a base do nosso carnaval, corre o sério risco de acabar. Portanto, eu chamo a atenção das autoridades pois não podemos ter o Carnaval sem o trio elétrico, que é a grande atração do nosso carnaval. Nada se faz sem ele”, apela Waldemar Sandes, presidente da ABTI..
Este é um debate sugerido com muita antecipação pelo Aratu Notícias e que você pode conferir na matéria desta terça-feira (5/9).
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