Atleta sai do Santos por conta de ameaças e diz não ter medo de atuar no futebol de Israel
Weslley Patati joga pelo Maccabi Tel Aviv e se diz mais acolhido no clube israelense.
Créditos da foto: Divulgação/Maccabi Tel Aviv
Depois de integrar o elenco do Santos que foi rebaixado para o Campeonato Brasileiro da Série B, o atacante Weslley Patati criou um caminho alternativo na sua carreira para fugir das ameaças de morte que sofreu. E o atleta preferiu atuar no futebol israelense em vez de seguir no Brasil, se adaptando a um país que vive em intenso conflito com seus vizinhos, encontrando apoio e acolhimento no Maccabi Tel Aviv.
"A gente ouve e tem um minuto e meio para se abrigar. Tem bunker no CT, no meu apartamento e nas ruas. Depois que passa a sirene, que toca na cidade toda e bem alta, é vida normal. Não tenho medo. Não precisa ter medo”, afirma em entrevista ao UOL.
Após ser parte da equipe que levou o Santos para a segunda divisão nacional, Patati passou a receber ameaças de morte dos torcedores do Peixe, com detalhes até sobre seu endereço e de locais em que frequentava. Tudo piorou depois de uma postagem em que reclamava da distância de uma viagem do elenco santista, o que levou a cobrança de uma torcida organizada do alvinegro praiano.
Fiquei um mês sem sair de casa. Um mês. Da minha casa para o CT. Sei que o que fiz não foi legal, mas não é para tanto. Converso com o Giuliano, o Gil, eles me abraçaram naquele momento, me blindaram, disseram que sou jovem e tenho muito a aprender. Acho que no dia lá que a torcida organizada foi, se eles não tivessem entrado na frente, não sei nem o que poderia ter acontecido”, completou.
O acontecimento fez com que o atleta saísse do país, e mesmo o conflito entre Israel e Palestina não fizeram o jogador desistir de ir jogar no país hebreu.
“Às vezes não entender uma coisinha ou outra ali na hora do jogo por causa do barulho. Mas em questão do futebol, eles me deixam bem à vontade. Todos os jogadores me incentivam muito a jogar livre, a jogar com alegria, porque eles sabem que eu sou brasileiro e brasileiro gosta de driblar, gosta de ir para cima. Então, eles querem que eu seja feliz dentro de campo, que eu traga essa alegria do Brasil para o clube de Israel", finalizou.
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"A gente ouve e tem um minuto e meio para se abrigar. Tem bunker no CT, no meu apartamento e nas ruas. Depois que passa a sirene, que toca na cidade toda e bem alta, é vida normal. Não tenho medo. Não precisa ter medo”, afirma em entrevista ao UOL.
Após ser parte da equipe que levou o Santos para a segunda divisão nacional, Patati passou a receber ameaças de morte dos torcedores do Peixe, com detalhes até sobre seu endereço e de locais em que frequentava. Tudo piorou depois de uma postagem em que reclamava da distância de uma viagem do elenco santista, o que levou a cobrança de uma torcida organizada do alvinegro praiano.
Fiquei um mês sem sair de casa. Um mês. Da minha casa para o CT. Sei que o que fiz não foi legal, mas não é para tanto. Converso com o Giuliano, o Gil, eles me abraçaram naquele momento, me blindaram, disseram que sou jovem e tenho muito a aprender. Acho que no dia lá que a torcida organizada foi, se eles não tivessem entrado na frente, não sei nem o que poderia ter acontecido”, completou.
O acontecimento fez com que o atleta saísse do país, e mesmo o conflito entre Israel e Palestina não fizeram o jogador desistir de ir jogar no país hebreu.
“Às vezes não entender uma coisinha ou outra ali na hora do jogo por causa do barulho. Mas em questão do futebol, eles me deixam bem à vontade. Todos os jogadores me incentivam muito a jogar livre, a jogar com alegria, porque eles sabem que eu sou brasileiro e brasileiro gosta de driblar, gosta de ir para cima. Então, eles querem que eu seja feliz dentro de campo, que eu traga essa alegria do Brasil para o clube de Israel", finalizou.
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