Acusado de assédio, Rogério Caboclo é suspenso da CBF até 2023; o baiano Ednaldo Rodrigues ocupa o cargo interinamente
Após o afastamento de Rogério Caboclo, Antonio Carlos Nunes, conhecido como Coronel Nunes, assumiu provisoriamente o comando da CBF. Nunes foi então substituído por Ednaldo Rodrigues, que ocupará o cargo interinamente até a volta de Caboclo,
A Comissão de Ética da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) determinou nesta, última quarta-feira (29/9), que o prazo da suspensão de Rogério Caboclo, presidente afastado da entidade esportiva, será de 21 meses. Caboclo pode recorrer da decisão junto ao Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem.
Em 20 de setembro, a Comissão sugeriu uma ampliação da punição de Caboclo de 15 para 21 meses. Essa recomendação foi acatada unanimemente agora pela Assembleia Geral da Confederação, composta pelos 27 presidentes das federações.
Caboclo já não comanda a CBF desde junho, por decisão da Comissão de Ética ligada à confederação. Ele foi acusado por uma funcionária da CBF de assédio sexual. O presidente afastado acusa o seu antecessor no cargo, Marco Polo Del Nero, de ter articulado essa denúncia de assédio.
Após a repercussão do caso, o dirigente foi acusado em mais duas ocasiões. Um dos episódios trata de assédio moral ao diretor de tecnologia da informação da CBF. A outra denúncia diz respeito a um segundo caso de assédio sexual.
Após o afastamento de Rogério Caboclo, Antonio Carlos Nunes, conhecido como Coronel Nunes, assumiu provisoriamente o comando da CBF. Nunes foi então substituído por Ednaldo Rodrigues, que ocupará o cargo interinamente até a volta de Caboclo, que só reassumirá as suas funções em março de 2023, um mês antes do fim de seu mandato.
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