Paola Reis é esperança brasileira de ouro inédito no BMX para os Jogos de Santiago 2023
Baiana é esperança de medalha em disciplina mais recente no Ciclismo Pan-Americano; País tem três pratas no BMX
Presente nos Jogos Pan-Americanos desde sua primeira edição, em Buenos Aires 1951, o Ciclismo vem crescendo no número de disciplinas no evento esportivo e traz uma boa estimativa de medalhas para o Brasil no cenário continental. Dentre elas, o BMX Racing, que é a disputa em velocidade de oito atletas em um circuito com retas, saltos e curvas, tem a baiana Paola Reis como uma jovem promessa que é forte candidata a conquista no ouro pela modalidade.
Ciclismo no Pan e suas disciplinas
A disputa do Ciclismo nos Jogos Pan-Americanos vem desde a primeira edição, na cidade argentina de Buenos Aires. Naquela ocasião, foram apenas duas disciplinas, ambas somente no masculino: Pista, que é disputada no equipamento esportivo conhecido como Velódromo com seis modalidades disputadas na ocasião, e Estrada, disputado no asfalto urbano com três modalidades. Com exceção de uma delas, a Argentina dominou a primeira edição do esporte no Pan.
Ao longo dos anos seguintes, foram diminuídas as modalidades disputadas nos Jogos, porém conservando as disciplinas de Pista e Estrada. Neste tempo, a Argentina liderava o esporte com disputas ocasionais contra países como Colômbia e Trinidad e Tobago. Entretanto, no início dos anos 70, passou a perder seu protagonismo em relação aos seus adversários e viu o crescimento dos Estados Unidos, que passaram a dominar o esporte nos anos 80.
Em Indianápolis 1987, a disputa feminina passou a integrar os Jogos Pan-Americanos, aumentando o poder norte-americano sobre o esporte. Nos anos 90, canadenses e cubanos cresceram nas modalidades, mas não conseguiram tirar a hegemonia estadunidense. Em Mar del Plata 1995, o Mountain Bike (MTB) entra na competição, com os canadenses vencendo a primeira disputa.
Nos 2000, Cuba e Colômbia crescem e passam a ter uma rivalidade no quadro de medalhas, superando os EUA no geral. No Rio de Janeiro 2007 entra o BMX, que até então tinha apenas um evento no masculino e um no feminino. Na década seguinte, o declínio do esporte cubano fez com que a Colômbia liderasse os primeiros anos, tendo mais tarde os Estados Unidos e o Canadá voltando a crescer e tomando a ponta no quadro de medalhas das últimas edições.
Brasil no Ciclismo e BMX
O histórico brasileiro no ciclismo pan-americanos é bem modesto e por vezes irregular. Ao todo, são 23 medalhas com um ouro, dez pratas e doze bronzes. A única conquista dourada do país foi em 1959, com Anésio Argenton levando o primeiro lugar no Ciclismo de Pista pela modalidade Relógio Individual. O mesmo Argenton conquistou o bronze em São Paulo 1963.
Após suas conquistas, o Brasil voltou a “medalhar” apenas em Cali 1971, com Luís Carlos Flores levando a primeira medalha no Ciclismo de Estrada, uma prata. Após outro hiato, o Brasil retorna ao pódio com um bronze na pista em Caracas 1983, repetindo o feito em Indianápolis 1987 com outro bronze na pista e uma prata na estrada.
Em Havana 1991, o país fecha com apenas um bronze na estrada. Outra medalha isolada em conquistada em Mar del Plata 1995, com outro bronze na pista por equipes, terceira na modalidade em Pan-Americanos. Em Winnipeg 1999 são dois bronzes na estrada, com a primeira conquista no feminino com Janildes Fernandes. A mesma Janildes leva a prata em Santo Domingo 2003, com Edvandro Cruz ficando em segundo lugar no Mountain Bike.
No Rio de Janeiro o país teve, até então, sua melhor atuação: Foram dois bronzes na Estrada, uma prata na pista e uma inédita prata no estreante BMX com Ana Flávia Sgobin. O retorno ao pódio acontece apenas em Toronto 2015 com dois bronzes na pista, sendo um deles o quarto por equipes. Já em 2019, o país superou a marca de 2007 e bateu seu recorde em uma edição. Foram quatro pratas - duas no BMX, com Paola Reis e Anderson Souza Filho, uma no Mountain Bike e uma na estrada - além de um bronze no MTB.
Histórico de medalhas e o Ciclismo em Santiago 2023
Na soma de todos os Jogos Pan-Americanos e todas as disciplinas do Ciclismo, os Estados Unidos tem um amplo domínio com 118 conquistas, sendo 59 de ouro, 36 de prata e 23 de bronze. Em segundo lugar vem o Canadá, com 33 de ouro, 16 de prata e 19 de bronze, somando 68 medalhas. Logo depois estão Colômbia com 73 medalhas (30 de ouro, 20 de prata e 23 de bronze), Argentina com 79 (24 de ouro, 23 de prata e 32 de bronze) e Cuba com 71 (18 de ouro, 26 de prata e 27 de bronze). O Brasil figura apenas na 12ª posição.
No BMX racing, única modalidade da disciplina que o Brasil tem medalhas, o país figura na sexta posição com três pratas. A liderança fica também por conta dos norte-americanos com três ouros, duas pratas e um bronze, seguidos pela Colômbia com dois ouros e um bronze. Equador, Argentina e Canadá também conseguiram o primeiro posto nesta categoria.
Em Santiago, as competições de ciclismo ocorrerão em cinco locais distintos da capital e sua região metropolitana. As competições de estrada ocorrerão nas ruas da Isla de Maipo, enquanto a pista acontece no Velódromo Panamericano, localizado no Parque Peñalolén. O Mountain Bike será realizado no Parque Metropolitano San Cristóbal, enquanto o BMX acontece com o freestyle na Esplanada dos Esportes Urbanos, em Ñuñoa, e o Racing em Peñalolén.
Os eventos de Ciclismo em Santiago 2023 contam pontos nas corridas das diferentes disciplinas para os Jogos Olímpicos de Paris 2024. O Brasil terá 22 atletas e 12 suplentes em cinco competições.
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Ciclismo no Pan e suas disciplinas
A disputa do Ciclismo nos Jogos Pan-Americanos vem desde a primeira edição, na cidade argentina de Buenos Aires. Naquela ocasião, foram apenas duas disciplinas, ambas somente no masculino: Pista, que é disputada no equipamento esportivo conhecido como Velódromo com seis modalidades disputadas na ocasião, e Estrada, disputado no asfalto urbano com três modalidades. Com exceção de uma delas, a Argentina dominou a primeira edição do esporte no Pan.
Ao longo dos anos seguintes, foram diminuídas as modalidades disputadas nos Jogos, porém conservando as disciplinas de Pista e Estrada. Neste tempo, a Argentina liderava o esporte com disputas ocasionais contra países como Colômbia e Trinidad e Tobago. Entretanto, no início dos anos 70, passou a perder seu protagonismo em relação aos seus adversários e viu o crescimento dos Estados Unidos, que passaram a dominar o esporte nos anos 80.
Em Indianápolis 1987, a disputa feminina passou a integrar os Jogos Pan-Americanos, aumentando o poder norte-americano sobre o esporte. Nos anos 90, canadenses e cubanos cresceram nas modalidades, mas não conseguiram tirar a hegemonia estadunidense. Em Mar del Plata 1995, o Mountain Bike (MTB) entra na competição, com os canadenses vencendo a primeira disputa.
Nos 2000, Cuba e Colômbia crescem e passam a ter uma rivalidade no quadro de medalhas, superando os EUA no geral. No Rio de Janeiro 2007 entra o BMX, que até então tinha apenas um evento no masculino e um no feminino. Na década seguinte, o declínio do esporte cubano fez com que a Colômbia liderasse os primeiros anos, tendo mais tarde os Estados Unidos e o Canadá voltando a crescer e tomando a ponta no quadro de medalhas das últimas edições.
Brasil no Ciclismo e BMX
O histórico brasileiro no ciclismo pan-americanos é bem modesto e por vezes irregular. Ao todo, são 23 medalhas com um ouro, dez pratas e doze bronzes. A única conquista dourada do país foi em 1959, com Anésio Argenton levando o primeiro lugar no Ciclismo de Pista pela modalidade Relógio Individual. O mesmo Argenton conquistou o bronze em São Paulo 1963.
Após suas conquistas, o Brasil voltou a “medalhar” apenas em Cali 1971, com Luís Carlos Flores levando a primeira medalha no Ciclismo de Estrada, uma prata. Após outro hiato, o Brasil retorna ao pódio com um bronze na pista em Caracas 1983, repetindo o feito em Indianápolis 1987 com outro bronze na pista e uma prata na estrada.
Em Havana 1991, o país fecha com apenas um bronze na estrada. Outra medalha isolada em conquistada em Mar del Plata 1995, com outro bronze na pista por equipes, terceira na modalidade em Pan-Americanos. Em Winnipeg 1999 são dois bronzes na estrada, com a primeira conquista no feminino com Janildes Fernandes. A mesma Janildes leva a prata em Santo Domingo 2003, com Edvandro Cruz ficando em segundo lugar no Mountain Bike.
No Rio de Janeiro o país teve, até então, sua melhor atuação: Foram dois bronzes na Estrada, uma prata na pista e uma inédita prata no estreante BMX com Ana Flávia Sgobin. O retorno ao pódio acontece apenas em Toronto 2015 com dois bronzes na pista, sendo um deles o quarto por equipes. Já em 2019, o país superou a marca de 2007 e bateu seu recorde em uma edição. Foram quatro pratas - duas no BMX, com Paola Reis e Anderson Souza Filho, uma no Mountain Bike e uma na estrada - além de um bronze no MTB.
Histórico de medalhas e o Ciclismo em Santiago 2023
Na soma de todos os Jogos Pan-Americanos e todas as disciplinas do Ciclismo, os Estados Unidos tem um amplo domínio com 118 conquistas, sendo 59 de ouro, 36 de prata e 23 de bronze. Em segundo lugar vem o Canadá, com 33 de ouro, 16 de prata e 19 de bronze, somando 68 medalhas. Logo depois estão Colômbia com 73 medalhas (30 de ouro, 20 de prata e 23 de bronze), Argentina com 79 (24 de ouro, 23 de prata e 32 de bronze) e Cuba com 71 (18 de ouro, 26 de prata e 27 de bronze). O Brasil figura apenas na 12ª posição.
No BMX racing, única modalidade da disciplina que o Brasil tem medalhas, o país figura na sexta posição com três pratas. A liderança fica também por conta dos norte-americanos com três ouros, duas pratas e um bronze, seguidos pela Colômbia com dois ouros e um bronze. Equador, Argentina e Canadá também conseguiram o primeiro posto nesta categoria.
Em Santiago, as competições de ciclismo ocorrerão em cinco locais distintos da capital e sua região metropolitana. As competições de estrada ocorrerão nas ruas da Isla de Maipo, enquanto a pista acontece no Velódromo Panamericano, localizado no Parque Peñalolén. O Mountain Bike será realizado no Parque Metropolitano San Cristóbal, enquanto o BMX acontece com o freestyle na Esplanada dos Esportes Urbanos, em Ñuñoa, e o Racing em Peñalolén.
Os eventos de Ciclismo em Santiago 2023 contam pontos nas corridas das diferentes disciplinas para os Jogos Olímpicos de Paris 2024. O Brasil terá 22 atletas e 12 suplentes em cinco competições.
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