ANIVERSÁRIO DO TETRA: Se não fosse 2002, Brasil já estaria na mesma fila de 1970 que 1994 derrubou
ANIVERSÁRIO DO TETRA: Se não fosse 2002, Brasil já estaria na mesma fila de 1970 que 1994 derrubou
ReproduçãoPatinho feio das cinco conquistas brasileiras em Mundiais de futebol, o tetracampeonato completa nesta segunda-feira (17/7) 23 anos. Caracterizado por um futebol pragmático, o time de Parreira foi responsável por fazer a Seleção Brasileira findar o jejum de 24 anos sem levantar a Copa do Mundo. Antes da vitória nos EUA, a última havia sido em 1970, no México, com Pelé, Jairzinho, Gérson, Rivellino, Tostão e Cia.
Ter derrubado aquele longo período de abstinência marcou a carreira de Romário, Dunga, Bebeto e Taffarel. Posteriormente ao título, sempre que o time era criticado — novamente pelo esquema excessivamente cauteloso e manutenção da posse de bola –, os defensores argumentavam que o time carregava nas costas o peso dos 24 anos sem Mundial, o que justificaria a postura ‘resultadista’.
Em 2002, Ronaldo, Rivaldo e Ronaldinho Gaúcho levantaram o penta — no dia 30 de junho, foram 15 anos dessa conquista, a última brasileira até aqui. Se não fosse a vitória no Japão e Coreia, diante da Alemanha, o Brasil completaria na Copa da Rússia, ano que vem, com o tetra, exatamente o mesmo tempo de jejum que tinha em 1970: 24 anos!
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Algumas conquistas passam a ser ressignificadas com o tempo. Não foi o caso de 1994. Ainda continua relegada numa prateleira menor. O tempo não foi bondoso. A conquista nos Estados Unidos, no entanto, fez o Brasil ter pela primeira vez um jogador vencedor do prêmio de melhor do mundo da Fifa (Romário em 1994), iniciou um dos ciclos mais vencedores da Seleção (com a conquista de 4 Copa das Confederações, três finais de Copa do Mundo e quatro Copas Américas) e rompeu definitivamente o elo do Brasil com vitórias associadas apenas na ‘Era Pelé’.
O futebol, de fato, não foi dos melhores. Mas houve momentos marcantes: o ninar de Bebeto, o gol voador de Romário contra a Holanda, a bomba de Branco no mesmo jogo, a cotovelada de Leonardo e, como lance final, Baggio chutando para cima as chances da Itália — com Galvão berrando: “É tetra! É tetra!”
Relembre os melhores momentos dessa conquista:
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