Chefão da F1 lamenta morte: “não pode acontecer de novo”
Chefão da F1 lamenta morte: “não pode acontecer de novo”
A morte do piloto francês Jules Bianchi foi lamentada pelo diretor-executivo da Fórmula 1 , o britânico Bernie Ecclestone. Chefe da categoria, ele ressaltou o talento do piloto francês, membro da Academia de Pilotos da Ferrari, e prometeu voltar sua atenção à segurança dos competidores.
Bianchi morreu na noite desta sexta-feira depois de ficar nove meses em coma desde que sofreu um acidente no Grande Prêmio do Japão de 2014, ao colidir com um guindaste. Foi a primeira morte de um corredor na Fórmula 1 desde Ayrton Senna, em 1994.
“Foi duro ouvir as notícias sobre Jules. Nós iremos sentir falta de um piloto muito talentoso e uma pessoa realmente legal. Não podemos deixar isso acontecer novamente”, afirmou Ecclestone por meio de uma nota oficial.
Com 25 anos, Bianchi sofria de um quadro de lesão axonal difusa. O acidente ocorreu quando o piloto bateu em um guindaste que havia entrado na pista para remover o carro do piloto Adrian Sutil, que escapara da pista de Suzuka pouco antes.
Após ser levado para o hospital e submetido a uma cirurgia de quatro horas de duração, ficou em coma no Japão durante dois meses, sendo transferido posteriormente para um hospital em Nice, na França. A notícia de sua morte foi divulgada pela família através das redes sociais.
A carreira de Bianchi na Fórmula 1 se iniciou em 2011, quando o corredor virou piloto de testes da Ferrari. Contratado pela Marussia em 2013, permaneceu na equipe até a ocasião de seu acidente, na última temporada. O nono lugar no Grande Prêmio de Mônaco de 2014 obtido pelo francês ainda é o melhor resultado da história da escuderia.