Cotas raciais em universidades é apoiada por maioria da população; 34% são contra, diz Datafolha

O levantamento, realizado em março, aborda várias agendas educacionais. A pesquisa ouviu 2.090 pessoas a partir de 16 anos em 130 municípios.

Por Da Redação.

Cotas raciais em universidades é apoiada por maioria da população; 34% são contra, diz DatafolhaMarcelo Casal Jr/ Agência Brasil

A política de cotas raciais em universidades  públicas é apoiada por maioria da população, segundo pesquisa Datafolha, realizada em março deste ano e publicada neste domingo (12/6), na Folha de São Paulo. O apoio é maior, de 60%, entre as pessoas com filhos em escolas particulares. Quanto mais jovem, escolarizada e de maior renda a pessoa, maior é o apoio a essa ação afirmativa.

A pesquisa Datafolha foi feita em parceria com o Cesop-Unicamp sob a coordenação da Ação Educativa e do Cenpec. O levantamento, realizado em março, aborda várias agendas educacionais. A pesquisa ouviu 2.090 pessoas a partir de 16 anos em 130 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Entre a população preta, o índice de aprovação equivale a 53%, já para aqueles que se declaram pardos, os dados correspondem a 52%, e entre os brancos, a porcentagem fica no patamar de 50%.

"Esse apoio é significativo porque as cotas raciais mostraram o potencial de democratização do ensino superior brasileiro", diz Denise Carreira, da Ação Educativa. Posicionam-se contrários às cotas raciais 34%. Outros 3% se mostraram indiferentes e 12% disseram não saber responder.

A  Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), foi a primeira universidade de grande porte a reservar vagas, em 2003. No mesmo ano, a Universidade de Brasília (UnB) seria a pioneira a ter cotas raciais. Somente em 2012, que a Lei de Cotas entrou em vigor e contribuiu para que todas as federais incorporassem a medida como política pública.

Já no ano de 2016, as cotas passaram a ser implementadas de forma escalonada até chegar à reserva de 50% das vagas para a escola pública. A legislação exige separação de cadeiras para pretos, pardos e indígenas de acordo com a proporção da população de cada estado, além de preconizar corte de renda.

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