Brasil sai novamente do Mapa da Fome, segundo relatório da ONU
País apresentou uma taxa inferior a 2,5% da população brasileira em condição de subnutrição, critério usado para classificação; entenda
Por Da Redação.
O relatório “Estado de Segurança Alimentar e Nutricional no Mundo 2025 (SOFI 2025)” lançado hoje, dia 28 de julho de 2025, apresenta as estimativas da insegurança alimentar e fome para o período de 2022 a 2024. O Relatório reforça a tendência de queda de ambos indicadores no Brasil, com importante redução da prevalência de subalimentação, revelando que para o período de 2022 a 2024, o país ficou abaixo dos 2,5%, valor referência usado como linha de corte pela FAO na qual um país é considerado fora do Mapa da Fome quando está abaixo dela.
Sabemos o quanto houve de dedicação e compromisso para alcançarmos estes resultados pois no triênio 2019-2021, o indicador alcançou o valor de 4,1%, e no período de 2020-2022 4,7% da população, ou seja, 10,1 milhões de pessoas, nos colocando novamente no Mapa da Fome. O relatório SOFI lançado em 2024 já revelava uma queda importante para 3,9% ou 8,4 milhões de pessoas. Logo, em cerca de apenas um ano, já foi possível verificar uma tendência na redução da fome e da insegurança alimentar.
Outra informação divulgada pelo relatório se refere à prevalência de insegurança alimentar severa na população total. Para o período de 2022 a 2024, essa prevalência foi de 3,4%, valor que aponta uma importante redução em comparação às informações dos anos anteriores, cujo ápice foi no período de 2019-2021 quando tínhamos 7,3% da população em insegurança alimentar severa.
Também houve uma melhoria das condições de compra de uma alimentação saudável, com redução na proporção de pessoas que não tinham condições de comprá-la, passando de 29,8% (2021) para 23,7% (2024). Melhorou, mas ainda temos que ampliar a oferta e acesso a alimentos saudáveis, garantir comida saudável e a preço adequado a todas as pessoas, principalmente nas comunidades urbanas periféricas.
Há um alerta que aponta para valorizarmos os princípios e práticas da Soberania Alimentar. A inflação de alimentos repercutiu diretamente na capacidade de compra nos países de baixa e média renda, que ficam vulneráveis a oscilações de câmbio, alta no preços de insumos e oscilações no comércio internacional.
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