Apesar de endividamento, Black Friday deve ser maior da história, diz estudo
Black Friday promete agitar a economia do país, sendo a maior desde 2010; a cifra representa um crescimento de 2,4% em relação à mesma data de 2024
Por Rosana Bomfim.
A Black Friday, marcada para esta sexta-feira (28), promete agitar a economia do país, segundo pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O estudo prevê gastos de R$ 5,4 bilhões na data e se a meta for alcançada, será o maior volume desde o início da série histórica, em 2010.
Em Salvador, deve registrar crescimento de 5% nas vendas em 2025, de acordo com projeção da CDL.

Caso se confirme, a cifra representará um crescimento de 2,4% em relação à mesma data de 2024. A alta, segundo o estudo, pode ser explicada pela valorização do real e, consequentemente, pela desaceleração do nível geral de preços, além do baixo nível de desemprego.
Em contrapartida, o encarecimento do crédito tende a frear uma expansão mais significativa do consumo na Black Friday. A atual taxa média de juros das operações de crédito livre destinadas às pessoas físicas (58,3% ao ano) está no maior patamar para essa época do ano desde 2017, o que potencializa o aumento da inadimplência dos consumidores.
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“É momento de cautela na economia nacional, de incertezas no cenário externo e de endividamento recorde das famílias brasileiras, mas, ainda assim, veremos um incremento nas vendas”, afirma José Roberto Tadros, presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac. Ele reforça que a Black Friday já é a quinta data mais importante para o varejo, atrás apenas do Natal, Dia das Mães, Dia das Crianças e Dia dos Pais.

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No geral, os segmentos de hiper e supermercados (R$ 1,32 bilhão), eletroeletrônicos e utilidades domésticas (R$ 1,24 bilhão) e móveis e eletrodomésticos (R$ 1,15 bilhão) devem responder por mais de dois terços (68%) da movimentação financeira prevista. Outros setores que também devem apresentar cifras elevadas são o de vestuário e acessórios (R$ 0,95 bilhão) e o de farmácias, perfumarias e cosméticos (R$ 0,38 bilhão).
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