Trocando o cavaco pela sanfona, Banda Pagodart lança álbum especial de São João
Intitulado "Carreta Elétrica", o álbum já está em todas as plataformas digitais
Será que vem aí uma versão de Smirnofay embalada pela sanfona? Se depender do cantor Flavinho, da banda Pagod'art, sim. O grupo baiano deixou os solos de cavaco de lado, pontualmente, para preparar um CD com as já conhecidas músicas de pagode, porém, no estilo de forró "arrasta pé".
Intitulado "Carreta Elétrica", o álbum já está em todas as plataformas digitais. Ao todo, serão 12 faixas contemplando as músicas de maior sucesso da carreira do grupo.
Sem perder a essência do pagode baiano, canções como ‘Uisminoudy’, ‘Carreta Passa’, ‘Não fui de Ninguém’, ‘Fiel a Putaria’, ‘Se você quer Tome’, ‘Papuburugudu’, ‘Ovao’, ‘Pimba’, ‘Oh my God’, ‘Carandiru’, ‘Pochete Mochila’ e ‘Toma-lhe Fica’, foram repaginadas, ganhando arranjos específicos que caracterizam o estilo do forró.
A ideia é que o projeto também ganhe um conteúdo audiovisual, em breve.
EM TEMPO
O cantor Flavinho esteve na TV Aratu, recentemente, participando no Concurso de Dança Pagodão, e falou sobre uma das músicas mais famosas da banda, "Smirnofay". Quase 20 anos após seu lançamento, é comum encontrar várias "versões" diferentes do hit, já que cada um entende e canta de um jeito. Por isso, então, a repórter Vivian Alecy foi direto à fonte para sanar uma das dúvidas mais antigas do pagode baiano.
Entre algumas risadas, a resposta do vocalista foi a melhor possível, explicando todo o contexto. Primeiro, ele alertou Vivian que a letra é praticamente uma conversa entre amigos em um show, falando “daquele cara achando que vai abalar” em cima do palco.
“Você tá indo pro show, eu tô em cima do palco, aí tá você e seu amigo e você fala:”ó pra lá, amigo, ‘parece até maluquice, loucura, doideira, aquele cara ali, que vive a se balançar. E tá todo empinado, boné para o lado, com a lupa no rosto, achando que vai abalar… mas ele tem uma língua que ninguém consegue entender (se é do Japão, Coreia ou do Parguai)”, iniciou Flavinho, acrescentando que o “idioma” não importa, pois a intenção é se divertir e “comer água”. “Ele tá cantando o quê? Não sei! ‘Smirnofay, wodnokisiwi’. O que é isso? Não sei… vamos curtir!”, imagina a “resenha”.
CONFIRA ABAIXO
https://youtu.be/mH0-uRc12vY
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