Sob comando de Léo, Muquiranas levam irreverência e descontração ao circuito Dodô
Sob comando de Léo, Muquiranas levam irreverência e descontração ao circuito Dodô
Por que As Muquiranas arrastam tantos marmanjos? ?Não conto! Segredo, baby?, brinca um dos foliões. Na tarde desta terça-feira (5/3), um mar de invadiu o circuito Dodô (Barra/Ondina). Sob comando do gigante Léo Santana, ‘As Muquiranas’ tomaram conta do circuito levando ainda mais irreverência ao percurso.
Em tempos de pipoca, que volta a tomar conta do Carnaval de Salvador e de trios baixando as cordas, as Muquiranas seguem firmes e fortes desde 1965 – e com bloco lotado. Isso é problema? De forma alguma. Pelo menos o semblante dos travestidos não esboçava nenhum tipo de revolta. “Apertado é mais gostoso”, disparava um gaito à tira colo.
Apesar da muvuca, e do tamanho do bloco, os foliões garantem que o bloco é tranquilo. ?A gente não vê briga, e a festa começa na entrega do abadá. É muita resenha?, ressalta Isaquias Nascimento, que debutava no bloco, que este ano foi às ruas vestidas no tema de “cabaré”.
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Brincadeiras à parte, os travestidos este ano estão com discurso de “paz e amor” na ponta da língua. E, não é por menos. Afinal, em 2018, acabaram sendo alvo de acusações de assédio e agressões às mulheres.
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“Pagamos o preço e lavamos à fama por conta de dois ou três gaiatos, que não levam a sério o que é ser “Muquiranas”. Muquiranas não agridem mulheres, não atacam, não ofendem… nós levamos descontração e irreverência à avenida”, garante Ailton Santos, que se traveste há mais de duas décadas.
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