Acadêmicos do Tucuruvi desfilam com a história das marchinhas em SP
Acadêmicos do Tucuruvi desfilam com a história das marchinhas em SP
A Acadêmicos do Tucuruvi entrou no Sambódromo do Anhembi às 0h29 (horário de Brasília) deste sábado (14) para fazer o público viajar no tempo. A segunda agremiação a passar pela avenida contou a história do Carnaval através das marchinhas, que começaram no Rio de Janeiro, passaram pelos bailes de salões e pelos carnavais de rua, até chegarem nas atuais escolas de samba.
Com três títulos no currículo, a escola da zona norte da cidade foi em busca do quarto troféu embalada pelo ritmo da bateria do Merstre Guma e inspirada em suas beldades, a Rainha de Bateria Nadege Delduque, a Princesa Michele Alves e a Musa Renné de Oliveira. Vale lembrar que poucas horas antes do desfile, a escola perdeu uma de suas musas, a Miss Bumbum Indinara Carvalho.
Contando a história do Carnaval, o samba-enredo “Entre confetes e serpentinas: Tucuruvi relembra as marchinhas do meu, do seu, do nosso Carnaval” foi feito pelos compositores Fábio Jelleya, Henrique Barba, Leandro Franja, Serginho Moura, Gabriel, Fabinho Chaves, Edu Borel e JC Castilho.
Recheada de referências, a letra abordou não só algumas das marchinhas mais famosas do carnaval, como “Cabeleira do Zezé” e “Allah-la Ô”, mas também a história do samba e do Carnaval carioca, citando o terreiro de Tia Ciata, onde teria nascido o gênero, Chiquinha Gonzaga, Noel Rosa e chegando até a “festa na avenida”.
Os portões do Anhembi foram abertos para o público às 17h e a primeira escola a desfilar, a Mancha Verde, entrou na avenida às 23h15. O local tem capacidade para 33 mil pessoas. Cada escola tem entre 55 e 65 minutos para percorrer os 530 metros de extensão do sambódromo. Veja a programação completa dos desfiles do Grupo Especial de São Paulo.